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Cepa sul-africana do coronavírus é mais grave que britânica, diz ministro

Britânico Matt Hancock já havia feito afirmação similar em 23 de dezembro e foi criticado por contraparte da África do Sul, que defendeu que não há provas

Por Da Redação 4 jan 2021, 19h37

Em entrevista nesta segunda-feira, 4, o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, voltou a afirmar que a nova variação do coronavírus identificada na África do Sul é um risco ainda maior do que a cepa encontrada no Reino Unido, acrescentando ser um “problema muito significativo”.

“Estou incrivelmente preocupado com a variação sul-africana, é por isso que tomamos a ação de restringir todos os voos vindos da África do Sul”, disse à BBC. “É um problema muito, muito significativo (…) e um problema ainda maior que a nova cepa do Reino Unido”.

A fala de Hancock aconteceu poucas horas antes de o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciar um novo confinamento total na Inglaterra até, pelo menos, o dia 15 de fevereiro, com objetivo de combater a nova cepa. Também nesta segunda-feira, o Reino Unido começou a vacinação com o imunizante Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca.

Em 23 de dezembro, ao anunciar restrições de viagem, Hancock já havia dito que a cepa sul-africana é “mais contagiosa”.  A restrição mira todos os passageiros procedentes da África do Sul, exceto britânicos e irlandeses e residentes permanentes, que deverão se isolar por dez dias, assim como membros da mesma casa.

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Logo depois, o ministro sul-africano da Saúde, Zwelini Mkhize, defendeu, em resposta a seu colega britânico, que não há provas de que a nova cepa do coronavírus identificada na África do Sul é mais perigosa ou mais contagiosa que a variante registrada no Reino Unido.

“Também não há evidências de que esta provoque uma forma mais grave da doença ou aumente a mortalidade, em comparação com a variante do Reino Unido ou quaisquer das mutações identificadas em todo o mundo”, acrescentou.

Ambos os países lutam contra um aumento de infecções da Covid-19, atribuído em grande parte às mutações que tornaram o vírus mais transmissível. A nova cepa britânica foi identificada pela primeira vez em Kent, no sul da Inglaterra, em dezembro.

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De acordo com as novas regras anunciadas nesta segunda-feira na Inglaterra e que entrarão em vigor o mais rápido possível, segundo o premiê, escolas primárias e secundárias e faculdades deverão praticar exclusivamente ensino à distância, exceto para os filhos de trabalhadores essenciais. Já foi determinado que estudantes universitários não retomarão as aulas presenciais até pelo menos meados de fevereiro.

Johnson disse que a Inglaterra está em “um momento crítico”, com casos aumentando rapidamente em todo o território. O país registrou o maior número de casos confirmados da Covid-19 desde o início da pandemia neste sábado 2, com 57.853 infecções, e acumula mais de 75.000 mortes – maior contagem da Europa.

Na segunda-feira, havia 26.626 pacientes internados com Covid-19 na Inglaterra, um aumento de mais de 30% em relação à semana anterior. Isso é 40% acima do nível mais alto atingido no início da pandemia.

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