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Caso Nisman: trajetória da bala aponta para hipótese de suicídio

Perícia ordenada por responsável pela investigação da morte do promotor aponta que trajetória ascendente é ‘compatível com lesão autoinfligida’

Por Da Redação
9 fev 2015, 21h21

No vaivém das investigações sobre a misteriosa morte do promotor argentino Alberto Nisman, a hipótese de suicídio voltou aos holofotes nesta segunda-feira com a divulgação do resultado de uma perícia. O exame apontou que a trajetória da bala que matou o procurador é “compatível” com uma “lesão autoinfligida”. A bala calibre 22 entrou na cabeça de Nisman dois centímetros acima da orelha direita e seguiu uma trajetória ascendente inferior a 30 graus. A bala atravessou a massa encefálica e ficou alojada no crânio, informou a imprensa argentina.

A perícia foi ordenada pela promotora Viviana Fein, responsável pela investigação da morte do promotor, ocorrida dias depois de Nisman acusar a presidente Cristina Kirchner e vários apoiadores de encobrirem a participação do Irã no atentado contra um centro judaico em Buenos Aires, em 1994, que deixou 85 mortos. Nisman morreu na véspera de uma audiência no Congresso na qual daria detalhes sobre a investigação, coroando um trabalho de dez anos de apuração do atentado.

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Em entrevista à rádio La Red, a promotora reafirmou “não ter uma hipótese preferida” sobre a morte, não descartando a de suicídio ou de homicício, ou mesmo de um suicídio induzido. “Meu maior desejo é descobrir a verdade. Não só por mim, mas pela tranquilidade dos cidadãos, para que se saiba o que houve por trás disso, se foi motivado, induzido, se foi uma decisão própria ou se houve uma terceira pessoa que provocou o disparo”, disse.

Espião – Esta semana a promotora poderá ouvir um personagem importante do caso, o ex-chefe de contrainteligência Antonio ‘Jaime’ Stiuso. Em comunicado divulgado home, Viviana Fein afirmou que, horas antes de morrer, Nisman telefonou várias vezes para o espião. A informação oficial é de que os registros são de chamadas recebidas e feitas, sem o conteúdo das conversas.

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Stiuso, que colaborava com o procurador na investigação do atentado, foi dispensado pelo governo em dezembro do ano passado, depois de 42 anos de serviços. A presidente o acusa de estar por trás da denúncia apresentada por Nisman. Nesta segunda, a ministra de Segurança Nacional, María Cecilia Rodríguez, enviou um comunicado à promotora sugerindo a necessidade de colocar Stiuso sob proteção policial.

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(Com agência EFE)

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