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Malásia vai acusar duas mulheres pelo assassinato de Kim Jong-nam

Envolvidas no assassinato serão acusadas na quarta-feira pela morte de meio-irmão de ditador da Coreia do Norte. Se condenadas, podem pegar a pena de morte

Por Da redação
Atualizado em 2 mar 2017, 15h22 - Publicado em 28 fev 2017, 08h05

A indonésia Siti Aisyah e a vietnamita Doan Thi Huong serão formalmente acusadas na quarta-feira pelo assassinato do meio-irmão do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, segundo o procurador-geral do país, Mohamed Apandi Ali. Caso sejam condenadas, podem pegar pena de morte. As duas estão detidas e disseram que participaram do homicídio porque acreditavam que iriam participar de uma “pegadinha” de um reality show.

Kim Jong-nam foi morto em 13 de fevereiro no aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia, após ser atacado com o VX, um poderoso agente nervoso, considerado pela Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) uma arma de destruição em massa. Segundo a autópsia, ele sofreu paralisia e morreu cerca de vinte minutos depois que as duas mulheres jogaram a substância sobre ele.

Outros dois suspeitos do homicídio foram detidos – um cidadão malaio, libertado sob fiança, e um norte-coreano, que permanece sob custódia da polícia. Outros sete norte-coreanos que podem estar ligados ao caso foram identificados pela polícia.

Na segunda-feira, a agência de inteligência da Coreia do Sul afirmou que acredita que autoridades ligadas a dois ministérios da Coreia do Norte planejaram a morte de Kim Jong-nam. Em um discurso transmitido pela televisão, o parlamentar Kim Byung-kee afirmou que oficiais dos ministérios de relações exteriores e segurança nacional recrutaram as mulheres envolvidas no assassinato.

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De acordo com informações dadas a jornalistas, entre os oito norte-coreanos suspeitos de planejar a morte de Kim Jong-nam, seis são ligados a ministérios da Coreia do Norte. “Entre os oito suspeitos no caso, quatro são do ministério de segurança nacional e dois, que agiram diretamente, são do ministério de relações exteriores”, disse o parlamentar Lee Cheol-woo a repórteres, segundo a Reuters.

Arma de destruição em massa

O VX é uma versão mais letal do gás sarin, extremamente tóxico. Os agentes nervosos agem com o estímulo excessivo das glândulas e dos músculos, o que cansa rapidamente as vítimas e ataca a respiração. De acordo com o ministro da Saúde, as causas da morte estão agora “mais ou menos confirmadas”.

Durante a madrugada de domingo, as equipes de defesa civil da Malásia, com trajes de proteção, rastrearam minuciosamente o local do crime, não encontraram nada e declararam que o aeroporto é uma área segura.

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