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Casamento de Harry e Meghan: a realeza cai na real

No enlace de conto de fadas, a noiva do príncipe é mestiça, estrangeira e divorciada. É a monarquia dando um passo gigante para se adequar aos novos tempos

Por Raquel Carneiro, de Windsor
Atualizado em 13 jan 2020, 15h20 - Publicado em 17 Maio 2018, 21h16

Um príncipe se casa com uma bela plebeia, e o mágico deslumbramento da monarquia volta a brilhar. O cenário: a capela de São Jorge, no Castelo de Windsor, emoldurada pela pompa, pela liturgia, pelos trajes e pelos fascinators (aqueles minúsculos chapeuzinhos com grandes enfeites) que a ocasião merece. Depois da cerimônia deste sábado, 19, Harry, de 33 anos, neto da rainha Elizabeth, e a californiana Rachel Meghan Markle, de 36, serão personagens de final feliz de um novo conto de fadas muito pouco ortodoxo: a noiva, além de estrangeira, é mestiça, divorciada e atriz de certo renome. Pode? Não só pode como deve. A monarquia britânica está apertando o passo para reforçar a ideia de que é moderna, antenada e sintonizada com a diversidade e a tolerância — dois conceitos impensáveis para os monarcas dos velhos tempos.

O casamento de Harry e Meghan, formalmente aprovado por Elizabeth II, é a mais recente demonstração de que a realeza está disposta a baixar a ponte levadiça e deixar o mundo de verdade — ou pelo menos uma controlada e vistosa parcela dele — entrar. Inserem-se nesse, digamos, reposicionamento as ocasiões em que Kate, a duquesa de Cambridge, age igual a todas as mães, correndo atrás dos filhos de jeans, camiseta e sapatilha e dando bronca no pequeno George, abaixada, de dedo em riste. Conta também a aquiescência não declarada do Palácio de Buckingham ao roteiro da aclamada série histórica The Crown, que tem a rainha como personagem principal. A própria soberana vem dando sua contribuição à causa. Quem diria que, nos raros dias de sol em seu país, aderiria aos óculos escuros? Ou que, aos 92 anos, assistiria na primeira fila a um desfile da semana de moda de Londres? “A monarquia sobrevive adaptando-se às mudanças políticas e sociais, sem sair do convencional nas questões morais e no discurso”, disse a VEJA o historiador Keith Wrightson, da Universidade Yale.

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