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Casa Branca condena fala de Elon Musk monitorada pelo Serviço Secreto

Bilionário deletou publicação feita no X na manhã de segunda-feira

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 set 2024, 11h06

Uma publicação já excluída do bilionário Elon Musk no X, antigo Twitter, vem gerando ruídos entre o alto escalão do governo dos Estados Unidos. Depois do Serviço Secreto, foi a vez da Casa Branca se pronunciar, na segunda-feira 16, sobre a postagem na qual na qual ele questiona por que o ex-presidente Donald Trump enfrentou duas aparentes tentativas de assassinato nos últimos meses, enquanto o presidente Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris não enfrentaram nenhuma.

+ Fala de Musk sobre tentativa de assassinato contra Trump chama atenção do Serviço Secreto

Musk, apoiador declarado de Trump, deletou a publicação na manhã de segunda-feira, sugerindo em postagens subsequentes que estava apenas fazendo uma piada. O empresário escreveu: “E ninguém está nem tentando assassinar Biden/Kamala”, acompanhado de um emoji com uma sobrancelha levantada.

Em comunicado, a Casa Branca criticou a fala “irresponsável”, dizendo que “violência deve apenas ser condenada, nunca encorajada ou tema de piadas”. O documento diz ainda que “não há lugar para violência política ou qualquer violência nunca em nosso país”.

Procurado pela agência de notícias Reuters na segunda-feira, o Serviço Secreto dos Estados Unidos, que cuida da segurança de presidentes e vice-presidentes atuais e anteriores, informou que está ciente de postagem

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“O Serviço Secreto está ciente da publicação de mídia social feita por Elon Musk e, como de praxe, não comentamos sobre assuntos relacionados à segurança. No entanto, investigamos todas as ameaças aos nossos protegidos”, disse um porta-voz, que não confirmou à Reuters se a agência contatou Musk.

+ O que se sabe sobre nova tentativa de assassinato contra Trump

Também na segunda-feira, Biden afirmou que “o Serviço Secreto precisa de mais ajuda”, citando uma possível falta de recursos à agência federal.

“O Congresso deve responder à necessidade (do Serviço Secreto)”, disse. “Os congressistas devem decidir se a agência precisa de mais funcionários ou não”.

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“Aparente tentativa de assassinato”

O FBI, serviço doméstico de inteligência e segurança dos EUA, afirmou no domingo que Trump precisou ser levado às pressas para um local seguro após uma “aparente tentativa de assassinato” contra ele enquanto estava jogando golfe em um de seus campos na Flórida. O incidente ocorreu quase dois meses após um ataque a tiros contra o republicano no estado da Pensilvânia, que deixou Trump ferido e uma pessoa morto.

Ainda há poucos detalhes sobre o último episódio e sobre o suspeito, identificado pela mídia americana como Ryan Routh. O que se sabe até agora é que a suposta tentativa de ataque aconteceu no Trump International Golf Club, um clube de golfe de propriedade do ex-presidente em Palm Beach, a cerca de 15 minutos de sua casa na Flórida, a mansão Mar-a-Lago.

O atirador foi localizado por agentes do Serviço Secreto, que estavam fazendo varreduras pelo campo de golfe pouco à frente do ex-presidente, enquanto ele jogava. De acordo com a polícia, os agentes costumam verificar o território um buraco à frente de onde Trump está, para garantir sua segurança.

Em meio à varredura, os agentes avistaram nos arbustos que margeiam o campo de golfe um cano de uma arma, descrito como um rifle estilo AK-47 pelo xerife do condado, Ric Bradshaw. No momento, Trump estava a cerca de 275 metros a 460 metros de distância do atirador, segundo o xerife. Um agente “imediatamente se envolveu” com com o suspeito, que fugiu, completou Bradshaw.

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