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Cartes descarta possibilidade de disputar eleições em 2018

Presidente paraguaio informou sua decisão ao titular da Conferência Episcopal do Paraguai em carta que ele mesmo divulgou em seu perfil no Twitter

Por Da redação
Atualizado em 17 abr 2017, 18h56 - Publicado em 17 abr 2017, 18h52

O presidente do Paraguai, Horácio Cartes, anunciou nesta segunda-feira que não se apresentará como candidato à presidência nas eleições de 2018. No início do mês, o Senado havia aprovado um projeto de Emenda Constitucional que possibilitaria a reeleição do presidente, o que provocou uma onda de violência em Assunção.

Cartes informou sua decisão ao titular da Conferência Episcopal do Paraguai, Edmundo Valenzuela, em carta que ele mesmo divulgou em seu perfil no Twitter. “Tenho a honra de me dirigir a vossa excelência para pôr a seu conhecimento que tomei a decisão de não me apresentar, em nenhum caso, como candidato a presidente da República para o período constitucional 2018-2023”, diz o texto.

“Espero que este gesto de renúncia sirva para o aprofundamento do diálogo dirigido ao fortalecimento institucional da República, em harmônica convivência entre os paraguaios”, acrescenta Cartes.

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O governante anunciou sua decisão horas depois dos líderes dos principais partidos da oposição anunciarem que iriam participar de uma reunião convocada pelo presidente. O objetivo do encontro é buscar uma maneira de sair da crise desencadeada após a aprovação da proposta de Emenda Constitucional.

Emenda Constitucional 

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A atual Constituição paraguaia vigente desde 1992 proíbe a reeleição presidencial. Porém, no dia 31 de março, um projeto para habilitar a reeleição foi aprovado por um grupo de 25 senadores em uma reunião convocada de surpresa e a portas fechadas. A decisão foi tomada sem a presença de diversos legisladores e do presidente do Senado, Roberto Acevedo.

Após aprovada pelo Senado, a iniciativa gerou uma série de protestos que culminou no incêndio de uma parte do edifício do Congresso e na morte de um líder da oposição.

Para que seja aprovada a emenda, o texto ainda deve ser confirmado pela Câmara dos Deputados, e, posteriormente, submetido a um referendo nacional, convocado pelo Tribunal Superior de Justiça Eleitoral.

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(Com agência EFE)

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