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Candidato ao governo de Buenos Aires denuncia irregularidades nas primárias

Felipe Solá, do partido Frente Renovadora, afirma que formato da cédula pode ter lhe custado 192.400 votos

Por Da Redação
17 ago 2015, 20h01

O candidato ao governo da província de Buenos Aires pela Frente Renovadora, Felipe Solá, afirmou nesta segunda-feira que foi prejudicado por irregularidades ocorridas durante as eleições primárias do último dia 9 de agosto. Solá, o terceiro candidato mais votado no pleito da província, disse que não recebeu nenhum voto em seções eleitorais em que foi registrado amplo apoio para o pré-candidato a presidente pelo mesmo partido, Sergio Massa. Segundo ele, o formato de cédula usado em certas seções eleitorais pode ter lhe custado 192.400 votos.

As cédulas de votação eram compostas por duas partes. A primeira era destinada aos pré-candidatos a presidente, seguida por outra para os demais cargos em disputa. Dessa forma, elas poderiam ser destacadas para que um eleitor votasse apenas em candidatos para um determinado cargo. Em entrevista à rádio Mitre, de Buenos Aires, Solá afirmou que esse formato de cédulas pode tê-lo prejudicado, por incentivar milhares de eleitores a votar apenas para presidente. Ele desconfiou das irregularidades após ter notado a quantidade de cédulas com votos para presidente, mas não para governador.

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O candidato a governador disse que planeja levar a denúncia à Justiça Eleitoral da Argentina. Os 192.400 votos que Solá afirma ter perdido equivalem a 2,21% do total, um percentual que, somado ao resultado obtido por ele segundo a apuração oficial, o colocaria como o segundo mais votado da província, à frente do candidato governista Aníbal Fernández. A candidata mais votada nas primárias foi María Eugenia Vidal, da conservadora Proposta Republicana (Pró). As eleições para governador na província de Buenos Aires, o maior distrito eleitoral da Argentina, serão realizadas no dia 25 de outubro, junto com o pleito presidencial.

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Primárias – As primárias argentinas foram criadas em 2009 e aplicadas pela primeira vez em 2011, ano em que a presidente Cristina foi reeleita no primeiro turno com 54% dos votos. A originalidade do sistema argentino é que são primárias abertas, simultâneas e obrigatórias, ou seja, todos os partidos competem no mesmo dia e em todo o país. No dia 9 de agosto os argentinos escolheram os integrantes de cada partido ou aliança que competirão em 25 de outubro nas eleições para escolher um presidente e renovar o Congresso, além de votar nos legisladores para o Parlasul, o Parlamento do Mercosul, e escolher os candidatos a governador de sua província.

Em alguns casos são tantos os cargos a serem eleitos que a cédula eleitoral media até 1,2 metro, como na província de Catamarca, no noroeste do país, que votou com a cédula mais longa da história eleitoral do país.

(Com agência EFE)

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