Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Canadá impõe sanções a outros 43 funcionários do governo da Venezuela

Cúpula de Chanceleres do Grupo de Lima acontece nesta segunda para discutir medidas concretas para solucionar a crise da Venezuela

Por Da Redação
15 abr 2019, 17h15

O Canadá impôs nesta segunda-feira, 15, sanções econômicas contra 43 importantes funcionários do governo da Venezuela, entre eles os responsáveis pelos serviços de Inteligência. Esta é a quarta rodada de medidas deste tipo por parte de Ottawa contra o Executivo de Nicolás Maduro.

Entre os afetados pelas sanções estão Manuel Gregorio Bernal Martínez, ex- diretor do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), que em julho foi promovido ao posto de major-general, e Iván Rafael Hernández Dala, comandante da Direção Geral de Contrainteligência Militar (DGCIM).

Além disso, também estão na lista Manuel Ricardo Cristopher Figuera, atual diretor do Sebin, Hildemaro José Rodríguez Múcura, delegado do Sebin, e Rafael Enrique Bastardo Mendoza, comandante de uma unidade da Polícia Nacional da Venezuela.

Nas rodadas de sanções anteriores, o Canadá já tinha punido 70 funcionários com medidas similares, que impedem indivíduos ou entidades canadenses de manter relações financeiras com os sancionados.

Ottawa justificou a inclusão dos outros 43, entre os quais há também governadores regionais, na lista de sancionados porque são “responsáveis pela deterioração da situação na Venezuela”.

Continua após a publicidade

A ministra das Relações Exteriores do Canadá, Chrystia Freeland, afirmou em comunicado que “hoje o Canadá está tomando medidas para que outras 43 pessoas respondam pelos seus papéis na piora da situação na Venezuela”.

A advogada e ex-vice-promotora do Ministério Público Katherine Nayarith Harrington Padrón, que foi sancionada em 2015 pelo governo do ex-presidente americano Barack Obama (2009-2017) por violação dos direitos humanos, também aparece na lista canadense.

Nesta segunda, é realizada a XII Cúpula de Chanceleres do Grupo de Lima em Santiago, no Chile, para discutir medidas concretas para solucionar a crise da Venezuela. Freeland é a representante do Canadá no evento.

Continua após a publicidade

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, também está na reunião, que começou no início da tarde.

Em 23 de janeiro, o líder opositor Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, se autoproclamou presidente em exercício da Venezuela. O parlamentar usou a Constituição para pautar sua decisão e afirmou considerar ilegítima a reeleição de Maduro nos pleitos do último mês de maio, questionados por parte da comunidade internacional.

Desde então, mais de meia centena de países, entre eles Canadá, Brasil e Estados Unidos, reconheceram Guaidó como governante legítimo da Venezuela.

(Com EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.