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Caminhoneiros vão a Washington protestar contra restrições anti-Covid

Inspirados pelo Canadá, grupo de motoristas americanos se prepara para viajar da Califórnia até a capital

Por Matheus Deccache 23 fev 2022, 16h46

Inspirados pelos canadenses, que realizaram manifestações que bloqueou vias e estradas por três semanas, caminhoneiros dos Estados Unidos planejam embarcar nesta quarta-feira, 23, em uma viagem de mais de 4.000 km do estado da Califórnia até a capital do país, Washington, em defesa do fim das restrições contra a Covid-19.

Chamado de “Comboio do Povo”, o grupo afirma que pretende “recomeçar a economia e reabrir o país” após o período de pandemia. Segundo os organizadores, o grupo viajará por 11 dias e chegará à capital em 5 de março.

Em resposta, o Pentágono disse que aprovou o envio de 400 soldados, que estarão desarmados, da Guarda Nacional para auxiliar nos postos de trânsito durante o final de semana da eventual chegada. Cerca de 50 veículos táticos de grande porte também foram aprovados para ajudar na região.

Após período de imposição de novas restrições devido ao avanço da variante ômicron, vários estados americanos estão aliviando as medidas para conter a propagação do coronavírus.

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Na Califórnia, de onde o comboio sairá, a obrigatoriedade do uso de máscaras foi suspensa em quase todos os locais, limitando-se apenas a áreas de alto risco, como transporte público, hospitais e escolas.

Outro comboio partindo da Pensilvânia também está a caminho de Washington.

Além do fim das restrições contra a Covid-19, a questão econômica também é um motivo para os protestos. Ainda que a economia dos Estados Unidos tenha tido um crescimento de 5,7% em 2021 após o governo federal injetar trilhões de dólares, a inflação atingiu 7,5% em fevereiro, maior valor em quatro décadas. Desse modo, o preço dos combustíveis segue em alta.

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No Canadá, protestos relacionados à pandemia bloquearam as ruas de Ottawa, capital do país, por mais de três semanas, além do bloqueio da ponte Ambassador, que conecta as cidades de Windsor e Detroit por seis dias.

O primeiro-ministro, Justin Trudeau, declarou estado de emergência para encerrar os protestos e a polícia conseguiu restabelecer o senso de normalidade. Mais de 196 pessoas foram detidas e 115 veículos, rebocados.

 

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