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Câmara dos Deputados dos EUA aprova projeto de reforma da polícia

Medida gera confronto com o Senado, onde líderes republicanos não pretendem aprová-la; partido de Trump apoia reforma mais branda

Por Da Redação
Atualizado em 26 jun 2020, 11h13 - Publicado em 26 jun 2020, 10h46

A maioria democrata na Câmara dos Deputados conseguiu aprovar nesta quinta-feira 26 um projeto de lei para uma profunda reforma policial nos Estados Unidos, em meio à polarização após o assassinato do afro-americano George Floyd, que provocou protestos e demandas por mudanças em todo o país.

No aniversário de um mês da morte de Floyd, a medida aprovada proíbe prisões com imobilizações por asfixia e mandados de prisão sem aviso prévio, restringe ainda mais a imunidade dos policiais, combate o racismo e estabelece um banco de dados para rastrear má conduta policial. No entanto, esse regulamento gera um confronto com o Senado, onde os líderes republicanos não pretendem aprová-lo.

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Os aplausos surgiram quando o projeto passou com 236 votos a favor e 181 contra, com três republicanos se unindo aos democratas. O presidente Donald Trump se opôs às medidas da Câmara e disse na terça-feira 23 que os democratas estão levando ao “enfraquecimento de nossa polícia” e ao fim da imunidade policial.

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Em vez disso, o presidente apoia uma proposta republicana menos dura no Senado, que foi bloqueada pelos democratas na terça-feira, sem sinais de novas negociações.

A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, disse que seu projeto recebeu o nome de George Floyd, cujas últimas palavras foram “não consigo respirar” antes de morrer sob custódia da polícia de Minneapolis, acrescentando que essas palavras “mudaram o curso da história da nossa nação”.

A legislação “transformará fundamentalmente a cultura da polícia para combater o racismo sistêmico, reduzir a brutalidade policial e salvar vidas, pois põe fim à proteção da polícia contra a responsabilização”, afirmou Pelosi.  “Não pintamos toda a polícia com o mesmo pincel, mas para aqueles que precisam ser pintados com esse pincel, precisamos tomar as medidas contidas neste projeto”.

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Pelosi e outros democratas rejeitaram o projeto de lei do Senado porque aponta uma reforma sem exigir nenhuma ação específica. Em vez de mandatos diretos, a proposta republicana incentivaria a mudança, negando doações federais a departamentos de polícia que não abolirem imobilização por asfixia ou usarem mandados sem aviso prévio.

Os republicanos dizem que o projeto de lei seria um bom ponto de partida para negociar, mas os democratas argumentam que não é possível, e Pelosi disse que seria “um fracasso moral em aceitar algo menos que uma mudança transformacional”.

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(Com AFP)

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