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Califórnia questiona lei que impede estrangeiros de estudarem nos EUA

Estado vai mover ação na Justiça contra medida de Trump que pode mandar de volta alunos estrangeiros se as escolas não oferecerem aulas presenciais

Por Ricardo Ferraz Atualizado em 10 jul 2020, 11h17 - Publicado em 10 jul 2020, 10h49

A Califórnia saiu em defesa dos estudantes estrangeiros nos Estados Unidos. O Procurador Geral do Estado vai ingressar com uma ação na Justiça contra a lei imposta pelo governo de Donald Trump que pode proibir não americanos de frequentarem escolas e universidades, caso elas não realizem aulas presenciais.

A adoção de aulas on-line é uma medida preventiva para impedir a disseminação do coronavírus. Os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia, com mais de 3 milhões de casos. A Califórnia tem observado um aumento considerável no número de infectados. Segundo levantamento em tempo real da Universidade Johns Hopkins, o estado já registrou mais de 302,5 mil casos.

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O Procurador-Geral Xavier Becerra diz que as novas regras podem forçar os estudantes internacionais a colocarem a si mesmos e a outros em riscos ao comparecerem às aulas presencialmente. Dezenas de milhares de pessoas podem ser obrigadas a deixarem o país se a lei for colocada em prática.

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O anúncio da Agência de Imigração e Fiscalização Aduaneira dos Estados Unidos (ICE), no início da semana, informando que não poderá permitir a presença no país de alguns detentores de vistos de estudo, surpreendeu as instituições acadêmicas e as forçou a revisar suas diretrizes.

A Universidade de Harvard e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) entraram com uma ação contra as novas regras na quarta-feira, argumentando que elas não parecem levar em consideração a saúde dos estudantes e funcionários e provocariam o caos nas universidades e faculdades por todo o país.

O sistema da Universidade da Califórnia também anunciou na quarta-feira que planejava entrar na Justiça contra o decreto.

A Califórnia tinha quase 162 mil estudantes estrangeiros em 2019, segundo um relatório do Departamento de Estado e do Instituto Internacional de Educação.

(Com Reuters)

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