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Bush lamenta auge do racismo nos EUA sob mandato de Trump

O ex-presidente evitou criticar diretamente o magnata, mas se mostrou cético quanto a suas políticas migratórias

Por Da redação
28 fev 2017, 21h27

O ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush lamentou o que considera o “auge do racismo” em seu país durante o mandato de Donald Trump, em entrevista a revista People. O republicano, porém, evitou criticar diretamente as políticas do atual líder e se mostrou “otimista” quanto à resolução dessas tensões.

“Não gosto do racismo, não gosto dos insultos e não gosto que as pessoas se sintam marginalizadas. Ninguém gosta disso”, disse Bush em entrevista à revista People, que teve notável repercussão nesta terça-feira nos Estados Unidos. O 44º presidente opinou que o clima político em Washington é “bastante feio”, mas se mostrou “otimista sobre como acabarão as coisas”.

“Já passamos antes por estes períodos e sempre encontramos uma forma de sair disso. Sou mais otimista que alguns”, comentou Bush. “Sempre ocorre o mesmo: as pessoas fazem campanha e depois o trabalho é diferente quando chegam ao cargo. E o trabalho acaba imprimindo realidade à situação de cada presidente e isso é o que vai acontecer”, acrescentou.

Bush, que deixou o poder em 2009 com um índice de aprovação muito baixo, se manteve longe dos holofotes desde então e evitou criticar seu sucessor na Casa Branca, o democrata Barack Obama. “Não sentia a necessidade de me pronunciar sobre nada porque não queria complicar seu trabalho e também não vou fazê-lo agora. No entanto, no George Bush Center, sim, estamos nos pronunciando”, explicou o ex-presidente.

O centro que Bush dirige ao lado de sua esposa, Laura, tem entre seus trabalhos algumas tarefas que contrastam com a filosofia isolacionista de Trump. A instituição promove cerimônias de naturalização de imigrantes e oficinas de formação em liderança para mulheres muçulmanas vindas do Oriente Médio.

Na entrevista, Bush revelou que Trump não o contatou até agora para pedir conselhos e que Obama também não recorreu tanto a ele quando chegou ao poder. “Não é algo que me incomode. Entendo a natureza do trabalho. Há muitas coisas para se ocupar quando se é o presidente e é preciso se concentrar no trabalho”, disse.

Durante outra entrevista, exibida nesta segunda-feira pela rede de TV NBC, Bush defendeu “uma política migratória de amparo e respeito à lei”, mas evitou criticar diretamente o polêmico decreto migratório de Trump, que foi bloqueado por um juiz e deve ser substituído em breve por uma nova medida.

(Com EFE)

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