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Bunga-bunga de Berlusconi tinha até garota vestida de Ronaldinho Gaúcho

Por Olivier Morin
16 abr 2012, 15h35

Garotas vestidas de freira ou usando uma máscara do jogador Ronaldinho Gaúcho – uma jovem modelo marroquina, que depôs nesta segunda-feira no processo de Silvio Berlusconi por prostituição de menores, o chamado ‘Rubygate’, contou no tribunal de Milão pormenores das festas ao estilo bunga-bunga em casa do ex-presidente do Conselho de Ministros italiano.

Numa parte do depoimento, Fadil disse que viu uma jovem modelo brasileira “com a camisa do Milan, que pertence a Berlusconi”, e a máscara de Ronaldinho Gaúcho, que jogou no clube de 2008 a 2011.

Fadil também disse que deu a Berlusconi conselhos relativos a negócios diplomáticos, quando Muamar Kadhafi, então ditador da Líbia, visitou a Itália.

Imane Fadil contou que em sua primeira visita à ‘Villa Arcore’, nos arredores de Milão, ‘Il Cavaliere’ a convidou para o seu “escritório-biblioteca”, dizendo: “Não fique ofendida, mas peço que fique com um envelope no qual estão quatro notas de 500 euros”.

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Segundo a imprensa italiana, a jovem também descreveu uma atuação de duas mulheres, entre elas Nicole Minetti, a amiga de Berlusconi que se tornou agora deputada regional na Lombardia. “Elas fizeram uma dança sexy, uma espécie de “lap-dance”, na sala de bunga-bunga. Usavam uma túnica negra, um véu branco e uma cruz”, detalhou, afirmando que as mulheres fizeram strip-tease até ficarem de calcinha. Também as ouviu dizer que iam passar a noite na mansão de Arcore.

Fadil disse no tribunal que havia ficado desconcertada com a situação, mas admitiu ter voltado às festas bunga-bunga três meses depois. Afirmou, também, ter sofrido pressões para participar das noitadas, entre maio e junho de 2011, quando o caso ‘Rubygate’ já havia começado.

Neste processo, o ex-presidente do Conselho italiano é acusado de ter pagado uma algumas vezes pelos serviços sexuais da também marroquina Karima el Mahroug, conhecida como Ruby, entre fevereiro e maio de 2010, quando ela ainda era menor de idade, um crime passível de ser punido com pena de até três anos de prisão.

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As duas negam ter mantido relações sexuais com o magnata italiano.

Berlusconi também é julgado por abusos na função, após uma intervenção pessoal junto à polícia de Milão para pedir a libertação de Ruby, que estava envolvida em um caso de suposto roubo no final de maio de 2010.

Para sua defesa, ele afirma ter entrado no caso para preservar as relações entre Roma e o Cairo, porque acreditava que Ruby era sobrinha de Hosni Mubarak, presidente egípcio na época.

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Processado também por corrupção e acusado por seus críticos de ter minado a credibilidade de seu país, à beira da asfixia financeira, Berlusconi apresentou sua renúncia no dia 12 de novembro do ano passado, cedendo lugar a um governo de tecnocratas, dirigido por Mario Monti.

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