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Britânica é presa por escravizar e tratar seus filhos ‘como cachorros’

Por Da Redação
8 Maio 2012, 14h42

Londres, 8 mai (EFE).- Uma mulher britânica foi condenada nesta terça-feira a 18 meses de prisão por escravizar e tratar ‘como cachorros’ seus filhos menores de idade, os quais eram agredidos, passavam fome e ainda tinham suas cabeças raspadas.

Segundo a sentença, Linda Clappison, de 46 anos, obrigava seus filhos a trabalhar em vez de ir ao colégio e trancava os mesmos em quartos escuros e sem calefação, além de obrigar eles a tomarem banho com água fria como castigo.

As duas crianças, que agora possuem 18 e 13 anos, relataram diante do juiz que passavam fome, eram obrigados a dormir sem cobertores e, algumas vezes, até sobre o chão frio. Por conta deste fato, um dos jovens chegou a ser atendido em um hospital com sintomas de hipotermia.

A mãe dos dois jovens ainda chegou a burlar os agentes de serviços sociais enchendo a casa de brinquedos e fazendo parecer que formavam uma família feliz. Mas, Andrew Clappison, o mais velho dos irmãos, descreveu essa experiência como um ‘inferno em vida’ e reconheceu que já tentou se suicidar.

Já sua irmã, cuja identidade não pode ser revelada, passou por situações parecidas dos seis aos 11 anos. No julgamento, a jovem chegou a afirmar que sua mãe raspou sua cabeça mais de cinco vezes para que ela não parecesse ‘muito bonita’.

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Andrew também esclareceu que sua mãe deixou de ser uma mulher carinhosa quando seu pai deixou a casa da família depois de descobrir que ela tinha um amante.

O caso acabou sendo descoberto quando a menina revelou aos seus professores que não queria voltar para casa, o que levantou algumas suspeitas. A mãe do jovem casal acabou sendo presa ainda em 2011.

Os outros dois filhos maiores de Linda Clapisson abandonaram a casa há seis anos, quando começaram a ser maltratados. Desde então, a mãe nunca mais teve contato com eles.

Ao ler a sentença, o juiz qualificou as duas vítimas como ‘crianças que qualquer pai admiraria’, e os descreveu como ‘comedidos, responsáveis e agradáveis’. EFE

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