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Breivik revela que seu objetivo era matar todos que estavam na ilha de Utoeya

Por Da Redação
19 abr 2012, 12h06

Copenhague, 19 abr (EFE).- O ultradireitista Anders Behring Breivik revelou nesta quinta-feira durante seu julgamento pelos atentados de 22 de julho na Noruega, nos quais assassinou 77 pessoas, que sua intenção era matar todos os que estavam no acampamento da Juventude Trabalhista na ilha de Utoeya, mais de 500 pessoas.

‘O objetivo era usar a espingarda como detonador e a água como arma de destruição em massa. O objetivo era matar a todos’, admitiu o extremista em seu depoimento, que não está sendo transmitido por ordem judicial.

Muitos teriam morrido afogado, porque ‘é difícil nadar quando se tem medo de morrer’, avaliou Breivik.

Ele falou ainda sobre seus planos de degolar vários políticos trabalhistas importantes, como a ex-primeira-ministra Gro Harlem Brundttland, e filmar as execuções.

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O extremista norueguês de 33 anos era consciente de que Utoeya seria ‘um alvo problemático’, pela presença de menores de idade, que ele havia calculado que seria um quarto do total, não quase a metade, o que classificou como ‘não desejável’.

Breivik achava que poderia identificar a idade das vítimas pela aparência, mas as pessoas ‘deram às costas a ele e isso dificultou sua estratégia, embora não demonstrou arrependimento com o ocorrido.

‘Eu não sou um assassino de crianças. Penso que todos os ativistas políticos que escolhem lutar pelo multiculturalismo e trabalham em uma organização assim são alvos legítimos’, afirmou.

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Breivik detalhou seu plano para matar Brundtland, de 72 anos e ex-diretora geral da Organização Mundial da Saúde (OMS): pretendia degolá-la e gravar a execução com uma câmera, ao mesmo tempo em que lia um texto, para depois postar o vídeo na internet.

Outro alvo alternativo que estudou foi a concentração pelo Dia 1º de Maio no centro de Oslo, onde estava reunida ‘a elite marxista’ e poderia ter matado ‘milhares de pessoas’, embora ‘menos de 10%’ seriam ‘inocentes’, afirmou.

Breivik desistiu dessa idéia por ser excessiva e inclusive classificou de ‘inaceitável’, já que considerava que a Noruega e o Partido Trabalhista deveriam receber primeiro uma ‘advertência’: os atentados de 22 de julho. EFE

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