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Brasileiros lideram ranking de visitantes com acesso negado na Espanha

Por Da Redação
19 jan 2012, 12h04

Madri, 19 jan (EFE).- Brasileiros, venezuelanos, paraguaios e hondurenhos lideram os números de pessoas que durante 2011 não foram admitidas para entrar na Espanha em sua chegada ao aeroporto de Madri, segundo dados divulgados nesta quinta-feira.

A Polícia espanhola tramitou cerca de 7.800 processos de rejeição no controle de fronteiras do aeroporto de Madri-Barajas durante o ano passado, com um aumento de 4% com relação a 2010.

Esse aumento aconteceu porque os agentes ‘elevaram o nível de suspeita entre os visitantes e familiares de residentes’, por acreditar que formam ‘reagrupamentos fraudulentos’, afirmou Marcelo Belgrano, responsável pelo setor de migrações da Ordem de Advogados de Madri.

Segundo Belgrano, ao contrário do que acontecia há anos, já não é comum a procura por trabalhos na Espanha. ‘Antes a grande maioria das expulsões recaía em pessoas que vinham trabalhar, algo que os agentes detectavam com facilidade, mas agora as inadmissões são muito complicadas porque sempre têm algum vínculo com pessoas residentes na Espanha’, destacou.

De acordo com dados que fontes aeroportuárias divulgaram à Agência Efe, cerca de 7.100 viajantes, dos 7.800 que passaram por um processo de inadmissão, tiveram que retornar a seus países, enquanto o restante conseguiu entrar na Espanha.

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Belgrano afirmou que em 2011 aumentou o ‘número de litígios’ e os advogados foram mais vezes aos tribunais para pedir a permissão de entrada na Espanha dos viajantes porque os motivos da negação do acesso não estavam claros.

Quanto às nacionalidades, as fontes disseram que os brasileiros voltaram ocupar o primeiro lugar em inadmissões, embora com uma queda com relação ao ano anterior, já que em 2011 houve 1.500 expulsões e em 2010 o número foi de 1.837.

Marcelo Belgrano destacou o aumento das inadmissões entre venezuelanos, que se situaram em segundo lugar, seguidos pelos paraguaios e hondurenhos. Em 2011, foi impedida a entrada na Espanha de 1.029 venezuelanos, frente aos 783 de 2010, enquanto o número de inadmissões de paraguaios foi de 645, frente aos 767 do ano anterior.

No caso dos hondurenhos foram inadmitidos 563 no ano passado, e 422 em 2010. A Argentina ocupou o quinto posto, com 523 (697 em 2010) e México o sexto, com 441 (387 em 2010).

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Segundo fontes aeroportuárias, a inadmissão na fronteira de Barajas acontece quando o viajante não cumpre algum dos requisitos estabelecidos pela legislação espanhola para entrar no país, como estar em posse de uma Carta de Convite ou do dinheiro necessário para a manutenção do visitante durante sua permanência.

Para entrar em território espanhol, o viajante deve dispor de 62,40 euros para cada dia de permanência previsto, embora em nenhum caso a quantidade poderá ser inferior a 561, o que supõe 90% do salário mínimo interprofissional vigente na Espanha.

Os viajantes que tem acesso impedido ao território espanhol no aeroporto de Barajas são conduzidos às denominadas salas 3 e 4, situadas nos terminais 1 e 4, onde permanecem até que são enviados ao seu local de origem pela mesma companhia que fez o transporte até a Espanha.

Aqueles que têm seu acesso negado são assistidos gratuitamente no aeroporto de Barajas por advogados de plantão, mas também podem contratar advogados particulares.

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Segundo dados da Ordem de Advogados de Madri, durante 2011 os advogados de plantão realizaram 7.300 assistências, frente às 6.840 de 2010. EFE

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