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Bolsonaro: ‘Brasil vai isentar visto para chineses’

Medida será tomada sem reciprocidade para turistas brasileiros; Presidente se reúne com Xi Jinping na sexta-feira

Por Da Redação
Atualizado em 24 out 2019, 13h32 - Publicado em 24 out 2019, 13h11

O governo brasileiro vai isentar turistas e empresários chineses da necessidade de obter visto para ingressar no país, declarou o presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira, 24, em Pequim. O benefício seria concedido mesmo sem expectativa de reciprocidade por parte da China. O Ministério de Relações Exteriores, porém, imediatamente corrigiu que não se trata de isenção, mas de facilitação de concessão do visto, que deverá ser estendida aos indianos.

“Vamos o mais rápido possível, seguindo a legislação, isentar turista chinês de visto para adentrar o Brasil. Pretendemos também fazer a mesma coisa com a Índia”, afirmou Bolsonaro em Pequim.

Desde março, cidadãos americanos, canadenses, australianos e japoneses não precisam mais de visto para entrar no Brasil. A medida foi anunciada por Bolsonaro durante sua primeira visita aos Estados Unidos. O decreto que traz o benefício, contudo, também é unilateral. Ou seja, não altera os requisitos para a entrada de brasileiros nesses países.

Bolsonaro se reuniu nesta quinta com representantes de grandes empresas da China, em Pequim. O encontro foi organizado pela Federação das Indústrias do Estados de São Paulo (Fiesp). Na sexta-feira, 25, será recebido pelo presidente chinês, Xi Jinping.

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A China possui uma população de cerca de 1,39 bilhão de habitantes. Atualmente, para viajarem ao Brasil, os chineses precisam recorrer a uma das três representações diplomáticas brasileiras no país – Xangai, Pequim e Cantão – para tirar o visto. O ingresso de brasileiros na China, porém, segue um caminho bem mais complicado.

A China é o maior parceiro comercial do Brasil e também um dos principais fornecedores de investimento em áreas cruciais, como infraestrutura e energia, as prioridades do governo. Em 2018, o fluxo de comércio com o país asiático alcançou a marca histórica de 98,9 bilhões de dólares.

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O primeiro compromisso de Bolsonaro em Pequim foi uma visita à Grande Muralha da China, nesta quinta-feira. Em seguida, o presidente e seus nove ministros se reuniram com empresários no evento organizado pela Fiesp. Na China, mais ministros brasileiros se juntaram à comitiva presidencial, como a da Agricultura, Tereza Cristina, e o de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Os dois já estavam no país em reuniões com autoridades e empresários para tratar de oportunidades de negócios e aprofundamento das relações comerciais.

Na sexta-feira, 25, pela manhã, Jair Bolsonaro participará de um seminário a empresários brasileiros e chineses. À tarde, no Grande Palácio do Povo, estão previstos seus encontros com Xi Jinping, o primeiro-ministro, Li Keqiang, e o presidente da Assembleia Nacional Popular, Li Zhanshu, bem como uma cerimônia de assinatura de atos bilaterais. À noite, está previsto banquete a ser oferecido pelo presidente chinês em homenagem ao brasileiro.

Em seus encontros, os presidentes deverão revisar os principais aspectos da agenda bilateral, inclusive o processo de atualização do Plano Decenal de Cooperação (2012-2021) e de modernização da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), o principal mecanismo de coordenação e acompanhamento das relações entre os dois países.

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(Com Agência Brasil)

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