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Brasil confiscou 115 toneladas de drogas nas fronteiras em 6 meses

Por Da Redação
15 dez 2011, 23h58

Rio de Janeiro, 15 dez (EFE).- As autoridades brasileiras apreenderam a carga recorde de 115,3 toneladas de narcóticos em suas fronteiras nos últimos seis meses graças a um plano estratégico para proteger as áreas limítrofes, informaram fontes oficiais nesta quinta-feira.

O volume de drogas confiscadas nas fronteiras entre 8 de junho e 8 de dezembro é 14 vezes superior ao apreendido no primeiro semestre do ano, segundo o balanço divulgado pelo vice-presidente brasileiro, Michel Temer.

Do total confiscado, 99,5 toneladas eram de maconha e 15,8 toneladas, de cocaína.

Nesse mesmo período, foram detidas 4.200 pessoas acusadas de diferentes delitos e confiscados 534 armas de fogo e 4,4 milhões de maços de cigarros contrabandeados.

‘Trata-se de um número extraordinário. Elevar em 14 vezes a quantidade de droga confiscada entre um semestre e outro é demonstrar o sucesso da operação’, afirmou Temer.

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As operações foram lançadas no início de junho nas fronteiras do Brasil com Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname.

O chamado Plano Estratégico das Fronteiras, coordenado por Temer, prevê ações de 10 ministérios e 26 órgãos estatais para aumentar a segurança nas fronteiras e a repressão a crimes internacionais.

Segundo o ministro da Defesa brasileiro, Celso Amorim, apenas sua pasta mobilizou 17.753 militares em ações do plano, assim como 120 embarcações, 140 blindados e 109 aeronaves.

De acordo com o ministro, nas cerca de 10 mil inspeções feitas pelos militares, foram apreendidas 46 embarcações e 40 aeronaves.

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‘Queremos fazer uma ocupação mais efetiva nas fronteiras, o que faz parte da segunda fase do plano. Foi um começo extraordinário e a tendência é que o volume de apreensões diminua, porque a criminalidade diminuirá’, segundo Temer.

Segundo o vice-presidente, a ocupação efetiva das fronteiras também prevê medidas para desenvolver a economia dos municípios limítrofes, melhorar a infraestrutura, gerar empregos e atrair novos habitantes.

‘Fixar pessoas nessa região é uma forma adicional de delimitar o território e de mostrar à criminalidade que o Estado está presente’, avaliou Amorim. EFE

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