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Brasil combate tráfico, mas precisa redobrar seus esforços

Relatório mostra preocupação com a rota de remessa de cocaína e uso de crack

Por Da Redação
2 mar 2011, 09h15

Organismo autônomo da ONU, a Jife denuncia o envio de grandes remessas de cocaína em pequenos aviões modificados, que partem do Brasil ou da Venezuela com destino a países da África Ocidental

O Brasil continua a ser usado como uma importante rota de passagem para as remessas de drogas ilícitas destinadas aos Estados Unidos, à África e à Europa, segundo o relatório anual da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), apresentado nesta quarta-feira em Viena.

A Jife informa que não há indícios de que existam laboratórios de fabricação de cocaína em território brasileiro, mas indica que a proximidade do litoral nordeste do Brasil com a África Ocidental tornou esta região atraente para as organizações sul-americanas envolvidas no narcotráfico internacional.

Em sua análise de 2010, a organização aponta que o Brasil é uma plataforma para o contrabando em direção aos países da África Ocidental, por ar e mar, de uma parte importante da cocaína procedente de Bolívia, Colômbia e Peru – três países que produzem grandes quantidades da droga.

Veja também: infográfico mostra quais são os campeões mundiais do narcotráfico

Organismo autônomo da ONU, a Jife denuncia o envio de grandes remessas de cocaína em pequenos aviões modificados, que partem do Brasil ou da Venezuela com destino a países da África Ocidental. De lá, a droga é transportada para a Europa, principalmente através de serviços de courier aéreo.

Crack – A Jife elogia o governo pela posição de combate ao tráfico, e incentiva as autoridades a redobrarem seus esforços. O organismo, no entanto, admite preocupação o aumento do consumo de crack no país nos últimos anos. A droga ganha cada vez mais espaço, principalmente nas grandes capitais.

A Jife lembrou que durante muitos anos os níveis de consumo de entorpecentes nos países das Américas, entre eles o Brasil, figuraram entre os mais altos do mundo. Recentemente, porém, há indícios de que o governo brasileiro “alcançou alguns progressos” no controle desses níveis.

(Com agência EFE)

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