As Bolsas da Ásia seguiram nesta terça os sinais de recuperação indicados pelos mercados internacionais e fecharam o pregão em forte alta. A Bolsa de Tóquio fechou com uma alta diária histórica, 14,15%, o maior valor em quase 60 anos. Os investidores voltaram a respirar com otimismo depois da ação coordenada de vários governos europeus. O índice Nikkei da Bolsa de Valores de Tóquio ganhou 1.171,14 pontos, 14,15%, até se situar em 9.447,57 pontos. A bolsa de Tóquio permaneceu fechada na segunda-feira por ser feriado nacional.
A Bolsa de Seul também terminou o pregão em alta de 6,1%. O índice KOSPI ganhou 79,16 pontos e encerrou em 1.367,69. O índice Hang Seng da Bolsa de Hong Kong fechou em alta de 3,19%, aos 16.832,88 pontos. Apenas a Bolsa de Xangai fechou no negativo, -1,21%.
Os mercados da Oceania compartilharam o otimismo e encerraram as operações em alta nesta terça-feira, seguindo o dia de recorde em Wall Street, que ultrapassou os 11 pontos porcentuais. Na Nova Zelândia, a bolsa de valores deu uma guinada. Após sete dias de perdas, fechou em alta de 166 pontos, ou 5,99%, para 2,949.
Segunda-feira – A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) acompanhou a euforia global e fechou o pregão desta segunda-feira em alta de 14,66%, aos 40.829 pontos – a maior alta registrada em apenas um dia desde 15 de janeiro de 1999. O giro financeiro foi de 5,24 bilhões de reais.
A reação no Brasil e em todo o mundo ocorreu depois do anúncio de uma série de medidas de vários países para proteger seus bancos dos desdobramentos da crise financeira. Na Europa, os principais índices fecharam com altas expressivas. O londrino FTSE-100 avançou 8,26%. Em Paris, o CAC-40 aumentou 11,18%. O DAX, de Frankfurt, ganhou 11,40%. Nos EUA não foi diferente. O Dow Jones ganhou 11,08%, numa alta histórica de mais de 900 pontos em uma única sessão, enquanto o Nasdaq foi para 11,81%.
Depois de uma supervalorização, o dólar caiu 7,74% frente ao real nesta segunda-feira. A moeda americana fechou cotada a 2,14 reais.