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Bolívia forma novo Tribunal Eleitoral para convocar eleições

Novos membros da corte devem apresentar em janeiro um calendário do pleito, previsto para o primeiro semestre de 2020

Por Da Redação
19 dez 2019, 12h48

A Assembleia Legislativa da Bolívia escolheu na madrugada desta quinta-feira, 19, as novas autoridades do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), que convocará eleições gerais no início de janeiro. Os parlamentares elegeram seis dentre 155 candidatos que chegaram à última fase de um processo de seleção iniciado em 30 de novembro, depois da renúncia do presidente do país, Evo Morales.

“Houve um acordo entre as três bancadas que nos permitiu escolher um novo Tribunal Superior Eleitoral que dará credibilidade e confiabilidade aos cidadãos e que nos levará a eleições limpas”, disse o presidente da Comissão de Constituição do Senado, Óscar Ortiz.

Por votação, foram indicados Daniel Atahuachi, María Angélica Ruiz, Óscar Hassenteuffel, Francisco Vargas, Rosario Baptista e Nancy Gutiérrez. O grupo, que tomará posse ainda nesta quinta-feira, terá de apresentar em 2 de janeiro um calendário e a convocação de eleições para escolha do presidente, do vice-presidente e dos parlamentares nacionais.

“Depois que é convocada, há um prazo de até 120 dias para a eleição acontecer, e o corpo eleitoral cumprirá esse prazo”, disse Salvador Romero, delegado do governo no TSE.

Na Bolívia, sete pessoas integram o TSE, sendo seis escolhidas pela Assembléia Nacional e uma indicada pela Presidência. O mandato dos juízes é de seis anos, sem direito a reeleição.

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O antigo tribunal foi dissolvido após as eleições gerais de novembro e a prisão de sua ex-presidente, María Eugenia Choque Quispe. A Bolívia tenta se pacificar politicamente desde o pleito, marcado por denuncias de fraudes, e pela renuncia de Morales.

As semanas que se seguiram a saída de Morales do poder foram marcadas por episódios de protestos e violência, quando 30 pessoas morreram. Um governo interino, visto como ilegítimo pelos partidários do ex-presidente, tomou posse e expediu um mandado de prisão de Morales, que vive exilado na Argentina.

Com as novas eleições se aproximando, Morales comandará a campanha de seu partido, o Movimento ao Socialismo (MAS), e sua candidatura à Presidência, no  primeiro semestre de 2020.

(Com Reuters)

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