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Bolívia fecha fronteira com Brasil e Chile suspende trânsito internacional

Medidas acontecem em meio a temores de variante da Covid-19 encontrada em território brasileiro

Por Duda Monteiro de Barros Atualizado em 1 abr 2021, 18h54 - Publicado em 1 abr 2021, 18h25

Em meio a temores sobre o avanço da Covid-19, sobretudo de uma variante encontrada em território brasileiro, os governo de Bolívia e Chile determinaram, nesta quinta-feira, 1º, o fechamento temporário e suas fronteiras com o Brasil. Enquanto a Bolívia fechou apenas suas fronteiras com o Brasil por um período inicial de uma semana, o caso chileno é mais rígido, com restrições que valerão para todos os seus limites terrestres e aéreos durante o mês de abril.

Também nesta quinta-feira, o Peru anunciou a suspensão de voos comerciais com Reino Unido, África do Sul e Brasil até ao menos meados de abril, após o governo prorrogar a suspensão por mais duas semanas para impedir a propagação do coronavírus.

Junto com o Paraguai, Chile e Bolívia eram, na prática, os únicos países da região que ainda permitiam, mesmo com restrições, a ida e vinda de brasileiros. Através de sua conta no Twitter, o presidente boliviano, Luis Arce, apresentou o decreto sobre as fronteiras, que faz parte de medidas que ficarão em vigor até 30 de abril.

“No marco das medidas para proteger a população, instruímos o fechamento temporário das fronteiras com o Brasil, por sete dias”, escreveu. Além disso, acrescentou que o Ministério da Saúde e das Relações Exteriores podem impor o fechamento de outros pontos fronteiriços, “com base na situação epidemiológica”.

Como parte dos esforços de combate, o governo dará prioridade à vacinação nas regiões fronteiriças com o Brasil, podendo “isolar” municípios onde há “circulação comunitária”.

Além de apresentar um exame PCR negativo feito até 72 horas antes da entrada na Bolívia, viajantes também terão que cumprir um isolamento e dez dias, com um novo exame feito no sétimo dia.

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Ao todo, a Bolívia soma 272.411 casos positivos, incluindo 12.257, desde março do ano passado, quando foi registrado o primeiro caso no país.

Chile

Com recordes diários, ultrapassando um milhão de casos no total, o governo do Chile anunciou um novo fechamento de suas fronteiras ao longo do mês de abril.

As viagens ao exterior serão restritas ao longo deste mês tanto para chilenos como para estrangeiros residentes no país e só serão permitidas através de uma autorização extraordinária por razões humanitárias urgentes e qualificadas, tratamentos de saúde ou providências essenciais para o bom funcionamento do país.

Em relação aos caminhões que entram pela fronteira terrestre, o motorista deverá ter um teste PCR negativo com no máximo 72 horas.

Apesar do Chile estar realizando um dos processos de vacinação mais rápidos e bem-sucedidos do mundo — já inoculou quase 6,8 milhões de pessoas e é o terceiro país com a maior porcentagem de população vacinada —, não foi capaz de conter a disseminação de o vírus e  sofre com a segunda onda da Covid-19.

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Peru

O Peru suspenderá os voos comerciais com o Reino Unido, África do Sul e Brasil até pelo menos meados de abril, após o governo prorrogar a suspensão por mais duas semanas para impedir a propagação da Covid -19. A medida foi publicada nesta quinta-feira pelo jornal oficial El Peruano.

Os voos comerciais com o Reino Unido estão suspensos há praticamente um ano, pois só operaram uma semana desde que em 15 de março de 2020 o governo decretou a primeira quarentena nacional obrigatória.

As rotas aéreas regulares para o Brasil também foram reativadas em outubro, mas foram novamente suspensas a partir de 1º de fevereiro deste ano, antes da segunda onda de infecções no país.

Para entrar no Peru, as autoridades de saúde exigem um PCR negativo realizado até três dias antes, bem como uma declaração de saúde e o uso permanente de máscara e protetor facial durante todo o voo.

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O Peru está no meio da segunda onda de infecções e acumula mais de 1,5 milhão de casos e 52.000 mortes pela doença desde março de 2020.

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