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Boca de urna aponta vitória de candidato pró-Ocidente na Ucrânia

Petro Poroshenko, magnata conhecido como "rei do chocolate", aparece com 55,9% dos votos em pesquisa

Por Da Redação
25 Maio 2014, 15h40

As pesquisas de boca de urna divulgadas após o fechamento das seções eleitorais na Ucrânia indicam que Petro Poroshenko, magnata conhecido como “rei do chocolate”, venceu as eleições presidenciais deste domingo. O último levantamento divulgado por TVs locais mostrou que Poroshenko obteve 55,9% dos votos, enquanto sua rival, a ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, teria 12,9%. Se o resultado se confirmar após a contagem de votos, não haverá necessidade de realização do segundo turno. A votação terminou às 14h (no horário de Brasília).

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O terceiro candidato nas enquetes é o populista Oleg Liashko, com 8%, enquanto o político representante do leste russófono, o banqueiro Sergei Tiguipko, aparece com 5% dos votos. Mais de 33 milhões de pessoas foram convocadas para as eleições.

A eleição acontece em meio a confrontos no país, especialmente nas regiões de Lugansk – onde já foi registrada uma morte – e Donetsk, onde separatistas proclamaram independência e consideram as eleições ilegítimas. Nessas regiões, nenhuma zona eleitoral foi aberta.

Poroshenko já vinha sendo apontado como favorito nas eleições. Durante a campanha, prometeu estreitar os laços com o Ocidente, desafiando o presidente russo, Vladimir Putin. Se a Ucrânia conseguir eleger um presidente em um processo eleitoral democrático e transparente, os argumentos russos de que o país tem um governo “ilegítimo” podem perder força. Na última sexta-feira, Putin disse que vai respeitar os resultados das eleições ucranianas.

O pleito ocorre seis meses após os protestos que levaram à queda do presidente Viktor Yanukovych, líder pró-Rússia. O novo presidente ucraniano enfrentará grandes desafios para unificar um país em crise. Será preciso resolver dificuldades financeiras, unificar o eleitorado e pressionar por novas leis em meio a um Parlamento fragmentado. O dirigente recém-eleito também terá que lidar com a economia, prejudicada pela corrupção indiscriminada e por uma dívida de 3,5 bilhões de dólares com a Rússia por importação de gás natural.

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O regime do ex-presidente Yanukovych é acusado de desviar outros bilhões com esquemas de corrupção. O país chegou a receber aporte financeiro e aumento de empréstimos concedidos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), mas precisará colocar em práticas medidas de austeridade para equilibrar as contas.

Para enteder o assunto: A crise na Ucrânia

(Com agências EFE e Estadão Conteúdo)

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