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Bloco político do Iraque decide boicotar reuniões do Governo

Por Da Redação
19 dez 2011, 18h24

Bagdá, 19 dez (EFE).- O partido político Al Iraqiya, o segundo maior do Iraque, decidiu nesta segunda-feira boicotar as reuniões do Governo de união nacional liderado pelo primeiro-ministro Nouri al Maliki, após a ordem de prisão ditada contra um de seus dirigentes, o ex-vice-presidente Tariq al Hashemi.

Em declarações ao canal iraquiano ‘Al Babelia’, um membro do partido, Talal al Zubai, afirmou que sua formação ‘decidiu boicotar as reuniões do Conselho de Ministros e continuar a suspensão de sua participação no Parlamento em resposta às reivindicações nacionais’.

Nesta tarde, o porta-voz do Ministério do Interior, general Adel Daham, informou da emissão da ordem de prisão contra Hashemi, um proeminente político sunita crítico da gestão de Maliki e que está sendo acusado de delitos vinculados com o terrorismo.

No sábado passado, o Al Iraqiya já tinha anunciado que suspendia sua participação no Parlamento pela politização da Justiça, pelo descumprimento da Constituição e pelo sectarismo da forças de segurança, entre outros.

Desta forma, o Iraque parece encaminhar-se para outra crise política, que coincide com a saída das últimas tropas americanas que restavam no país.

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O Al Iraqiya tem oito ministros no Executivo e é uma coalizão de tendência laica que agrupa dirigentes sunitas e xiitas, entre outros.

O partido é a segunda força no Parlamento iraquiano, com 91 das 325 cadeiras da Assembleia, depois da xiita Aliança Nacional, com 159 assentos, que engloba o bloco Estado de Direito, de Maliki.

Há muito tempo, o Al Iraqiya, liderado pelo ex-chefe de Governo Iyad Allawi, e o Estado de Direito mantêm divergências sobre ministérios relacionados com a segurança e o Conselho Supremo de Política Estratégica.

A aliança liderada por Allawi foi a vencedora das eleições de março de 2010, mas não conseguiu formar um Executivo por não obter as cadeiras necessárias, o que provocou um vazio governamental que durou oito meses até que se alcançou um consenso entre todas as forças políticas para distribuir os ministérios. EFE

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