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Bin Laden deixou US$ 29 milhões de herança ‘para a guerra santa’

Documentos apreendidos pela inteligência dos EUA determinam como o terrorista da Al Qaeda queria que sua fortuna fosse distribuída

Por Da Redação
1 mar 2016, 15h17

O ex-chefe da Al Qaeda, Osama Bin Laden, deixou algo em torno de 29 milhões de dólares de herança para sua família após sua morte em 2011. De acordo com cartas e outros documentos deixados pelo terrorista, o dinheiro deveria ser dividido entre sua família e usado para dar continuidade a jihad – a guerra santa do islamismo contra todas as demais religiões do mundo.

Segundo agentes de inteligência dos EUA, uma das cartas, que faz parte de um lote de 113 documentos apreendidos pelas forças especiais dos Estados Unidos que mataram Bin Laden em 2011, é seu testamento final. O documento manuscrito, supostamente escrito no final dos anos 1990, determina como ele queria distribuir os 29 milhões de dólares que mantinha no Sudão.

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Um por cento desse montante, escreveu Bin Laden, deveria ir para Mahfouz Ould al-Walid, terrorista veterano da Al Qaeda que usava o pseudônimo Abu Hafs al Mauritani. “Ele [Al-Walid] já recebeu 20.000 – 30.000 dólares disso”, continuou Bin Laden. “Prometi a ele que iria recompensá-lo se ele tirasse o dinheiro do governo sudanês”. Outro um por cento da soma deveria ser dado a um segundo associado, o engenheiro Abu Ibrahim al-Iraqi Sa’ad, por ter ajudado a criar a primeira empresa de Bin Laden no Sudão, a Wadi al-Aqiq, informa o documento.

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O terrorista também ordenou seus parentes mais próximos a usar o restante dos fundos para apoiarem a guerra santa. “Espero que meus irmãos, minhas irmãs e minhas tias maternas obedeçam meu desejo e gastem todo o dinheiro que me sobrou no Sudão na jihad, em nome de Alá”, escreveu. Em um último parágrafo de tom melancólico, ele pede a seu pai que o perdoe “se fiz algo que você não gostou”.

Embora Bin Laden tenha escrito que seu dinheiro estava no Sudão, não deixou claro se eram capitais em forma de dinheiro ou bens. A inteligência americana não conseguiu rastrear o fundo e também não sabe se o montante foi encaminhado para seus herdeiros. O terrorista viveu no Sudão durante cinco anos, como convidado oficial, até o então governo fundamentalista islâmico lhe pedir que fosse embora em maio de 1996, por pressão dos EUA.

(Com agência Reuters)

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