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Bill Gates diz que Apple precisa colaborar com o FBI

Em comunicado, o presidente da Apple disse que o governo pediu que a Apple tomasse um passo sem precedentes que ameaça a segurança de nossos consumidores

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h13 - Publicado em 23 fev 2016, 15h13

O fundador de Microsoft, Bill Gates, se alinhou com o FBI (a polícia federal americana) sobre a necessidade de desbloquear o iPhone de um dos responsáveis pelo ataque em San Bernardino, Califórnia, que deixou 14 mortos em dezembro. A Apple se opôs recentemente à ordem da Justiça americana de burlar o código criptografado do iPhone de um dos jihadistas.

Em entrevista com o jornal Financial Times, Gates disse não estar de acordo com o CEO da Apple, Tim Cook, que se nega a ajudar a desbloquear o aparelho, dizendo que coloca questões de segurança em risco. “Este é um caso específico, não geral, no qual o governo pede informações”, disse, comparando o pedido a quando a Justiça exige a quebra do sigilo de alguma conta bancária.

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A Justiça quer que o aparelho seja desbloqueado para que possa ter acesso aos dados do jihadista Syed Farook, que, junto com sua esposa, Tashfeen Malik, realizou o atentado. O celular de Farook está protegido por uma senha e após dez tentativas fica bloqueado completamente, por isso a Justiça precisa da ajuda da empresa. Porém, o que o órgão federal pediu foi para que a Apple pirateasse seu software, de forma que os policiais pudessem não só acessar o iPhone do terrorista, especificamente, mas que ganhassem uma ‘backdoor’ (porta dos fundos) pela qual pudessem adentrar o iPhone de qualquer cidadão, na hora que quisessem.

Grandes empresas tecnológicas, como Twitter, Google e Facebook se posicionaram ao lado de Cook. Em comunicado, o presidente da Apple disse que “o governo pediu que a Apple tomasse um passo sem precedentes que ameaça a segurança de nossos consumidores. Nós nos opomos a essa ordem, que tem implicações muito além do caso legal”. Segundo ele, criar essa brecha seria muito perigoso e, apesar de o governo concordar com seu uso limitado, “não há como garantir esse controle”.

(Com ANSA)

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