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Bill Clinton vai à Coreia do Norte e jornalistas serão libertadas

Por Da Redação
4 ago 2009, 08h26

O ex-presidente americano Bill Clinton fez uma inesperada visita à Coreia do Norte nesta terça-feira para tentar conseguir a libertação de duas jornalistas americanas detidas no país. Após um encontro entre Clinton e o ditador norte-coreano Kim Jong-il, o governo local anunciou que concedeu um “perdão especial” às duas mulheres. Segundo a agência estatal de notícias KCNA, a decisão de Kim inclui a ordem para libertação das americanas, embora não haja uma data estipulada para que isso aconteça.

Segundo a KCNA, o ex-presidente repassou a Kim “cordialmente” uma mensagem do atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. A Casa Branca, porém, nega que Clinton tenha levado qualquer mensagem de Obama ao líder norte-coreano.

Para os especialistas em política internacional, a visita pode marcar o retorno da isolada dinastia comunista às negociações sobre armas nucleares. “Há a possibilidade de uma enorme virada, que pode levar a uma nova fase de negociações”, disse o professor sul-coreano Yun Duk-min. A viagem de Clinton acontece após meses de provocações militares por parte da empobrecida Coreia do Norte, que virou as costas para as negociações e decidiu manter seu arsenal atômico.

A agência KCNA disse que o principal negociador nuclear do país, Kim Kye-gwan, estava entre as autoridades que receberam Clinton – cujo governo teria inclusive considerado atacar a planta atômica norte-coreana de Yongbyon no início dos anos 1990. Imagens divulgadas pela TV mostraram Clinton, vestido de preto, cumprimentando firmemente um oficial. Ele pareceu menos sério quando uma menina vestida com roupas tradicionais entregou flores. “Assim que chegar ele participará de negociações com o Norte para a libertação das jornalistas”, disse uma fonte à agência de notícias sul-coreana Yonhap.

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As duas jornalistas – Euna Lee e Laura Ling, da Current TV, co-fundada pelo vice-presidente de Clinton, Al Gore – foram presas na fronteira da Coreia do Norte com a China em março, acusadas de entrar ilegalmente no país e por serem “propensas a difamação”. Um tribunal norte-coreano sentenciou cada uma no mês passado a 12 anos de trabalho duro, pelo que considerou crimes graves. Muitos analistas afirmaram que Pyongyang pode usar as jornalistas como moeda de troca com Washington, que liderou a pressão sobre o Conselho de Segurança da ONU para aumentar as sanções sobre a Coreia do Norte após um teste nuclear em maio.

(Com agência Reuters)

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