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Biden tem reforço na segurança conforme se aproxima da Presidência

Serviço Secreto aumenta proteção em Delaware e órgão regulador da aviação criou zona de bloqueio em torno de residência do democrata

Por Da Redação
6 nov 2020, 16h40

O Serviço Secreto enviou reforços nesta sexta-feira, 6,  ao estado de Delaware, nos Estados Unidos, para proteger o ex-vice-presidente Joe Biden, que aproxima-se da Presidência e pode, em breve, ser declarado vitorioso.

A agência de segurança aplicou a medida depois que a campanha do democrata confirmou que Biden continuaria usando um centro de convenções da cidade de Wilmington, onde mora com a família, para todos os discursos, de acordo com o jornal americano The Washington Post.

Já há dezenas de agentes do Serviço Secreto no centro de convenções em Wilmington. A segurança adicional para a campanha de Biden não chega ao tamanho de uma comitiva presidencial, mas chega perto. De acordo com o Post, não está claro a partir de que momento a agência vai passar a proteger Biden como presidente caso ele ganhe.

A Administração Federal de Aviação dos EUA chegou a impor nesta sexta-feira uma restrição de voos sobre a casa de Biden em Wilmington, após bloquear já na quarta os entornos da residência.

Geralmente, o Serviço Secreto aumenta a proteção do presidente imediatamente após ser declarado vencedor. Nas últimas eleições, o incremento na segurança aconteceu na própria noite do pleito, depois dos discursos de concessão e de vitória, mas a disputa deste ano foi atrasada pela contagem de votos e marcada por ataques infundados do presidente Donald Trump à validade dos votos.

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Na disputada corrida presidencial de 2000, entre o republicano George W. Bush e o então vice-presidente democrata Al Gore, não houve presidente eleito por 36 dias. Após uma recontagem de votos na Flórida, houve uma batalha judicial na Suprema Corte, que deu a vitória a Bush.

Durante esse tempo, o Serviço Secreto manteve o destacamento de proteção à vice-Presidência com Gore e protegeu Bush como candidato. Os ânimos do pleito de 2020, contudo, mostram-se mais elevados.

Na quinta-feira 5, Trump declarou, sem apresentar provas, que funcionários públicos “corruptos” estavam contando votos “inválidos” nos estados onde em disputa onde Biden tem vantagem. Além disso, sua campanha abriu processos para interromper a contagem de votos, alegando fraude, sem evidências.

Se Biden for declarado vencedor e Trump se recusar a conceder a Presidência, o Serviço Secreto pode manter-se fiel ao republicano até que os resultados sejam avaliados pelo Colégio Eleitoral em meados de dezembro e oficializar a vitória do democrata. O Post reporta, contudo, que a agência de segurança provavelmente aumentaria sua proteção antes disso, de acordo com um ex-agente.

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