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Biden lança novo plano para conter o avanço da Covid-19 no inverno

Objetivo da nova estratégia é manter a economia em funcionamento; reembolso de testes e criação de clínicas móves estão entre as medidas

Por Da Redação Atualizado em 2 dez 2021, 19h33 - Publicado em 2 dez 2021, 14h10

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, divulgou nesta quinta-feira (2) uma nova estratégia contra o coronavírus em meio a temores da variante, ômicron.

Dentre as medidas estão a criação de vários locais de vacinação em massa para famílias, aplicação de vacina em todos os adultos, reembolso para testes de Covid-19 feitos em casa e a comprovação de imunização para viajantes internacionais juntamente com um exame PCR negativo feito no dia do embarque. 

O anúncio deverá ser feito na noite desta quinta nos Institutos Nacionais de Saúde e ocorre um dia depois do primeiro caso da ômicron ser detectado no país, no estado da Califórnia. 

Segundo fontes do governo disseram ao jornal  New York Times, o objetivo do governo é traçar um plano que possa manter a economia funcional e os locais de trabalho e escolas abertos.

O foco principal dos esforços é aumentar a taxa da população vacinada, incluindo crianças de 5 a 11 anos, além da aplicação em massa de doses de reforço. 

Biden anunciará também uma nova campanha nacional para alcançar os mais de 100 milhões de americanos elegíveis para as doses adicionais. O plano prevê a utilização de publicidade paga e viagens gratuitas aos locais de vacinação.

A ideia do governo é fazer com que as clínicas de vacinação atravessem o país, começando pelos estados de Washington e Novo México, de forma a inspirar os governos estaduais e municipais a fazer o mesmo com o total financiamento e apoio federal. Além disso, Biden pretende pedir aos empregadores que forneçam folga remunerada aos funcionários que receberem as doses extras.

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O atual presidente dos Estados Unidos teve o controle da pandemia como uma de suas principais metas durante a campanha e, de fato, avançou rapidamente com a vacinação da população nos primeiros meses de governo.

No entanto, com a forte recusa de parte dos americanos em receber as doses, o país voltou a ver um crescimento no número de casos, causando temor nos especialistas, independente da propagação ou não da ômicron. 

Nas últimas semanas, os Estados Unidos registraram mais de 80.000 casos diários de coronavírus; há seis meses atrás, esse número beirava os 12.000.

Para alguns médicos, a resposta de Biden à pandemia se baseou fortemente em vacinações e deixou de lado outros pontos importantes, como aplicação de testes e uso de máscaras, o que justifica, em parte, o novo crescimento dos números.

Os testes caseiros no país têm sido relativamente difíceis de se conseguir devido à escassez de suprimentos e o preço elevado.

De acordo com Carlos del Rio, especialista em doenças infecciosas da Emory University, ao invés do governo reembolsar o valor desses testes, o ideal seria torná-los mais baratos. 

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No Reino Unido, por exemplo, os testes rápidos são gratuitos, ao mesmo tempo que a Alemanha cobra cerca de 1 euro por eles.

No caso dos Estados Unidos, os reembolsos não acontecerão de maneira imediata e o governo ainda não esclareceu por quantos testes uma pessoa poderá ser reembolsada.

As seguradoras privadas já cobrem algumas testagens administradas em consultórios e outras instalações médicas.

Por fim, a nova estratégia de Biden estenderá o atual mandato do uso de máscaras para pessoas em meios de transporte e centros de trânsito até meados de março.

Apenas seis estados exigem que pessoas usem o utensílio em ambientes públicos fechados independente do estado de vacinação, e outros três exigem para indivíduos não vacinados.

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