Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Biden diz que manterá EUA na OMS se vencer Trump na eleição de novembro

Candidato democrata pretende reverter decisão do presidente americano no primeiro dia de mandato; país tem um ano para sair do órgão

Por Ricardo Ferraz Atualizado em 8 jul 2020, 11h33 - Publicado em 8 jul 2020, 10h55

O candidato à Casa Branca, Joe Biden, disse que pretende reverter a decisão do presidente Donald Trump de retirar os Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS) caso vença a eleição em novembro. 

Pelo Twitter, Biden afirmou que os “americanos ficam mais seguros quando os Estados Unidos estão empenhados em fortalecer a saúde global. No meu primeiro dia como presidente, voltarei à @WHO (sigla em inglês para a OMS) e restaurarei nossa liderança no cenário mundial”.

Nesta terça-feira, Trump enviou uma carta à OMS para formalizar a saída do órgão, o que deve ocorrer dentro de um ano. Ele alega que a agência da ONU está sob controle da China durante a crise do coronavírus.

Atualmente, Trump está atrás de Biden na corrida à presidência, segundo as pesquisas eleitorais. O percentual varia entre 10 e 14 pontos, dependendo do instituto. Todos apontam vitória do democrata também no colégio eleitoral.

A política frente à crise do coronavírus é um dos principais fatores que minaram a popularidade do presidente americano. Os Estados Unidos registram quase três milhões de casos confirmados de Covid-19 e mais de 130.000 mortes, muito mais do que qualquer outro país do mundo. Enquanto isso, dezenas de milhões de americanos perderam seus empregos.

Continua após a publicidade

ASSINE VEJA

Governo Bolsonaro: Sinais de paz Leia nesta edição: a pacificação do Executivo nas relações com o Congresso e ao Supremo, os diferentes números da Covid-19 nos estados brasileiros e novas revelações sobre o caso Queiroz ()
Clique e Assine

A China também lamentou a decisão de Trump, dizendo que ela atingirá fortemente os países mais pobres.

“Essa decisão dos Estados Unidos prejudica os esforços internacionais e terá implicações graves – especialmente para os países em desenvolvimento que precisam urgentemente de apoio internacional”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian.“Pedimos aos Estados Unidos que cumpram suas responsabilidades e obrigações internacionais e demonstrem a responsabilidade de um grande país, completou.

Um alto funcionário do governo dos EUA disse à rede te TV americana, CBS News, que Washington havia detalhado mudanças que queria implantar na OMS, mas que o órgão havia se recusado a acatá-as. 

No final de maio, Trump ameaçou sair da entidade e acusou-a de estar a serviço da China. Segundo o presidente americano, o país asiático estaria instigando uma pandemia global. “O mundo agora está sofrendo com o resultado da má conduta do governo chinês”, disse ele.

Continua após a publicidade

Os EUA são os maiores financiadores da agência de saúde global Em 2019, o país contribuiu com mais de 400 milhões de dólares, cerca de 15% do orçamento total. A entidade ainda teria de receber 60 milhões de dólares do governo americano, dentro do período de um ano. 

Outros países, incluindo a Alemanha e o Reino Unido, disseram não ter intenção de retirar fundos da OMS, que está coordenando uma iniciativa global para desenvolver uma vacina contra a Covid-19.

Fundada em 1948, após o término da II Guerra Mundial, a OMS é a agência da ONU responsável pela saúde pública global. Ela possui 194 estados membros e tem como objetivo “promover a saúde, manter o mundo seguro e servir os vulneráveis. Entre as principais ações da OMS estão as campanhas de vacinação e apoio à atenção primária de saúde nos países mais pobres do mundo. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.