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Bélgica detém seis pessoas por vínculos com atentados de Bruxelas

Prisões foram feitas na capital belga, onde aconteceram os ataques que deixaram 31 mortos

Por Da Redação
24 mar 2016, 20h49

Seis pessoas foram detidas na noite desta quinta-feira pela polícia belga em uma série de operações relacionadas aos atentados do início da semana em Bruxelas, que deixaram 31 mortos e 300 feridos, informou o Ministério Público da Bélgica.

Três dos detidos foram interpelados “em frente à nossa porta, no ministério público federal”, em pleno centro de Bruxelas, informou um porta-voz do MP, Eric Van Der Sypt. Outras duas pessoas foram detidas no território da capital belga e uma outra, em Jette, periferia de Bruxelas, segundo o porta-voz. Nenhum detalhe sobre a identidade dos suspeitos foi divulgado.

Operações também foram realizadas na região de Schaerbeek, onde os suicidas pegaram um táxi na manhã de terça-feira com destino ao aeroporto levando três bolsas lotadas de explosivos, mas nenhuma detenção foi feita neste distrito.

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Desde cedo, a Bélgica caçava dois suspeitos de envolvimento nos atentados. Os três autores identificados até agora estão relacionados com os ataques de novembro em Paris, uma ligação que revela as falhas de segurança das autoridades belgas e na luta contra o terrorismo em toda a Europa.

De acordo com a investigação, três homens-bomba identificados nos locais dos atentados – aeroporto internacional de Zaventem e estação de metrô de Maelbeek – forneceram ao menos um suporte logístico para a organização dos atentados de novembro ou na fuga do único sobrevivente dos comandos extremistas de Paris, Salah Abdeslam, capturado na sexta-feira no bairro de Molenbeek, em Bruxelas, depois de quatro meses foragido.

Terroristas identificados – Os três homens-bomba, os irmãos Ibrahim e Khalid El Barkaoui e Najim Laachraoui, que atacaram Bruxelas na última terça-feira eram conhecidos dos serviços de segurança. Khalid, de 27 anos, que cometeu o ataque em um vagão do metrô na estação de Maelbeek, foi fichado por “terrorismo” pela Interpol, de acordo com uma lista consultada pela agência de notícias AFP.

Seu irmão Ibrahim, de 29 anos, que se explodiu no aeroporto, havia sido identificado como “terrorista” e expulso por Ancara, segundo informou na quarta-feira o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. Ele foi preso em junho de 2015, em Gaziantep, perto da fronteira com a Síria. O ministro da Justiça belga, Koen Geens, discordou da versão turca. “Naquele momento, ele não era conhecido por nós por terrorismo”, afirmou à televisão VRT.

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Quanto ao terceiro homem-bomba, Najim Laachraoui, cujos restos mortais foram identificados no aeroporto, era procurado desde que o seu DNA foi encontrado em várias casas alugadas pelos responsáveis pelos ataques de Paris, bem como em materiais explosivos utilizados nos mesmos atentados, igualmente reivindicados pelo grupo Estado Islâmico.

O quarto homem – que aparece com Ibrahim El Bakraoui e Laarchaoui em uma imagem das câmeras de segurança empurrando um carrinho de bagagem no aeroporto – está foragido e é procurado pela polícia. Ele não foi identificado pelos investigadores.

Um segundo suspeito é procurado em conexão com o ataque de metrô, segundo indicaram fontes policiais. Uma fonte da polícia confirmou que nas imagens das câmeras de segurança da estação aparece um homem com uma grande bolsa ao lado do suicida identificado como Khalid El Bakraoui.

Outra fonte indicou que nestas mesmas imagens, El Bakraoui fala com um homem que não entrou com ele no vagão do metrô.

(Com AFP)

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