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Bebê Charlie Gard morrerá em hospital, diz Justiça inglesa

Pais de Charlie, que sofre com uma doença rara que o deixou em estado terminal, tentam alongar o pouco tempo que têm com o filho

Por Da redação
Atualizado em 26 jul 2017, 18h33 - Publicado em 26 jul 2017, 16h42

Um juiz britânico determinou que os pais de Charlie Gard têm até o meio-dia de quinta-feira (horário local) para entrarem em acordo com o hospital onde ele é tratado a respeito dos arranjos de sua morte, caso contrário ele será transferido para uma residência hospitalar para doentes terminais onde seu tubo de ventilação será removido.

O bebê de 11 meses, que sofre de uma condição genética extremamente rara que causa dano cerebral progressivo e fraqueza muscular, está no centro de uma amarga disputa entre seus pais e o Hospital Great Ormond Street, em Londres.

Depois de tomarem a decisão de deixar Charlie morrer, na segunda-feira, Connie Yates e Chris Gard voltaram aos tribunais na tentativa de levar seu filho para casa, para que passasse os últimos momentos longe do hospital. À medida que a audiência desta quarta-feira progrediu, ficou claro que isso não aconteceria.

A decisão judicial marca o encerramento de uma disputa que se estendeu por meses para que o menino fosse submetido a um tratamento experimental nos Estados Unidos. Os médicos ingleses consideravam a opção inviável por questão de segurança e defendiam que bebê fosse levado para um centro especializado em doentes terminais – medida que finalmente foi aceita pelo casal.

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O que está em jogo na parte final e dramática da batalha jurídica é quanto tempo Connie e Chris terão com o filho. Um advogado indicado pelo tribunal para o caso explicou que nenhuma residência hospitalar pode oferecer cuidados para uma criança intensamente entubada durante muito tempo, por isso o tratamento seria encerrado. Os pais de Charlie vêm se esforçando para encontrar um médico disposto a supervisionar um plano para que ele possa ser mantido entubado em uma residência hospitalar durante vários dias.

O juiz concedeu uma última chance para que tal arranjo seja viabilizado. “A menos que, até às 12h de amanhã, os pais, o advogado e o hospital consigam combinar um arranjo alternativo, Charlie será transferido para uma residência hospitalar e desentubado pouco depois”, disse Nicholas Francis, o juiz a cargo do caso.

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(Com Reuters e EFE)

 

 

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