O presidente sírio, Bashar al-Assad, que enfrenta há 15 meses uma revolta popular reprimida à força, afirmou nesta terça-feira que o país está mergulhado em “um verdadeiro estado de guerra”, segundo a agência oficial Sana.
“Vivemos um verdadeiro estado de guerra. Quando estamos em um estado de guerra todas as nossas políticas e todos os setores devem se colocar a serviço da vitória”, declarou Assad aos ministros durante a primeira reunião do novo governo sírio.
Assad se nega a reconhecer a revolta popular que se militarizou diante da repressão, e a considera um movimento terrorista.
No dia 3 de junho, em ocasião da primeira sessão do novo Parlamento, o presidente sírio disse estar determinado a sufocar a contestação “a qualquer preço”, apesar do isolamento crescente da Síria e das sanções adotadas contra o país pela União Europeia e pelos Estados Unidos.
Mais de 15.000 pessoas, em sua maioria civis, perderam suas vidas na repressão e nos combates entre soldados e insurgentes em mais de 15 meses, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
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