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Barak fala em ‘entrar em ação’ contra os iranianos

Por Giancarlo Lepiani
10 jul 2008, 13h58

Com Agência Reuters

O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, disse nesta quinta-feira ser favorável às pressões diplomáticas e às sanções voltadas contra o programa nuclear do Irã, mas avisou que seu país “não tem medo de entrar em ação”. Horas depois, contudo, o principal aliado de Israel, o governo dos Estados Unidos apressou-se em dizer que os riscos de conflito armado não aumentaram nos últimos dias, como faz parecer a troca de provocações entre os lados.

“Atualmente, a comunidade internacional concentra-se nas sanções e em uma intensa atividade diplomática, e essas alternativas deveriam ser exauridas”, afirmou Barak em um discurso. Mas o ministro acrescentou: “Israel é o país mais forte da região e já provou no passado que não tem medo de entrar em ação quando seus interesses vitais na área de segurança encontram-se em jogo.”

Barak, líder do Partido Trabalhista (de centro-esquerda), fez esses comentários dois dias após o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, ter dito, segundo um assessor dele, que os iranianos atingiriam Tel Aviv, navios americanos presentes no golfo Pérsico e outros interesses dos EUA no caso de ser agredido militarmente.

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Os comentários de Barak não se diferenciam da postura adotada até agora pelo governo israelense, mas as especulações sobre a possibilidade de Israel — segundo o qual, o Irã estaria tentando desenvolver armas atômicas — poderia bombardear as instalações nucleares iranianas tornaram-se mais frequentes depois de o estado judaico ter realizado um grande exercício militar em julho.

O Irã afirma que seu programa de enriquecimento de urânio visa única e exclusivamente à produção de eletricidade. O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, disse em um discurso proferido em Washington, no mês passado, que a “ameaça iraniana precisa ser detida recorrendo-se a todos os métodos possíveis”. Naquela oportunidade, Olmert defendeu ainda a adoção de sanções internacionais mais duras contra o país islâmico.

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