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Aviação de Israel ataca a Faixa de Gaza

Exército israelense confirmou ataques contra posições usadas por terroristas do Hamas. Palestinos afirmam que há dez feridos, entre eles, uma mulher

Por Da Redação
3 jul 2014, 07h45

Pelo menos dez pessoas ficaram feridas, uma delas em estado crítico, nos bombardeios noturnos da aviação israelense sobre a Faixa de Gaza. Segundo Ashraf al Qidra, porta-voz dos serviços de emergência de Gaza, uma mulher teve de ser internada em estado crítico após um ataque contra posições no norte, enquanto outras nove pessoas tiveram de ser atendidas por ferimentos.

Um porta-voz do Exército israelense confirmou que a Força Aérea atacou “de forma precisa” quinze posições de extremistas em represália ao disparo de cerca de vinte foguetes da Faixa de Gaza durante a tarde de ontem. Segundo a fonte, aviões de combate e helicópteros atingiram plataformas de lançamento de foguetes, campos de treinamento e paióis de armas ligados ao braço militar do movimento islâmico Hamas.

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Milicianos palestinos dispararam ao menos onze foguetes durante a noite contra o sul de Israel. Os projéteis caseiros e de baixo alcance não causaram vítimas. Um deles chegou a atingir uma casa na cidade de Sderot, mas acabou não explodindo, informou a imprensa local. Segundo o Exército israelense, nove projéteis caíram em diferentes pontos do sul de Israel e dois foram interceptados pelo escudo antimísseis “Domo de Ferro”.

O lançamento de foguetes aumentou desde que foram encontrados na última segunda-feira, na cidade palestina de Hebron, os corpos dos três estudantes israelenses desaparecidos desde 12 de junho na Cisjordânia. As Forças Armadas israelenses bombardearam naquela mesma segunda-feira 34 posições na Faixa de Gaza do grupo radical palestino Jihad Islâmica e do Hamas, que são acusados por Israel como responsáveis pelo sequestro e assassinato dos jovens.

Desde que a operação de busca pelos jovens começou, mais de sessenta foguetes foram lançados da Faixa de Gaza, reduto do movimento islâmico radical. Assim que soube da tragédia com os jovens, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se reuniu com seu gabinete de segurança para decidir sua resposta e advertiu que o Hamas pagaria pelo ocorrido. O Hamas alertou Netanyahu que, caso resolva empreender uma guerra em Gaza, será o mesmo que “abrir as portas do inferno”.

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Nesta quarta, a polícia israelense encontrou um corpo com marcas de violência em um bosque de Jerusalém. A vítima era um jovem palestino de 16 anos e sua morte levantou suspeitas de que ele tenha sido morto por israelenses em vingança pelas mortes de três adolescentes judeus. Palestinos atiraram pedras contra as forças israelenses em Jerusalém depois da divulgação da notícia, mas não há relatos de ferimentos graves. No centro da cidade sagrada, a polícia israelense também deteve ao menos três judeus que tentaram agredir palestinos que trabalham no comércio local.

(Com agência EFE)

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