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Autor de tiroteio em sinagoga se inspirou em massacre da Nova Zelândia

Jovem de 19 anos deixou manifesto em que reconheceu seu ódio aos judeus e confessou ter incendiado mesquita em março

Por Da Redação
Atualizado em 28 abr 2019, 11h31 - Publicado em 28 abr 2019, 09h08

O principal suspeito de realizar um ataque contra uma sinagoga perto de San Diego, na Califórnia, neste sábado 27 foi identificado como John Earnest de 19 anos. O agressor deixou um manifesto antissemita nas redes sociais e reconheceu ter se inspirado no massacre cometido no dia 15 de março contra uma mesquita na Nova Zelândia e está sendo investigado por causar incêndio há um mês.

O tiroteio na cidade de Poway, a 30 quilômetros ao norte de San Diego, deixou uma pessoa morta e três feridas. Os feridos estão em condições estáveis e não correm riscos.

O prefeito de Poway, Steve Vaus, disse que tudo indicava um “crime de ódio”, tendo em vista as declarações do autor do tiroteio ao entrar na sinagoga.

Em entrevista coletiva, o xerife da cidade, William Gore, confirmou a identidade do suposto autor do tiroteio como John Earnest, um jovem branco de 19 anos que portava uma espingarda AR-15.

O chefe de polícia de San Diego, David Nisleit, disse que após o tiroteio, Earnest ligou para as autoridades para relatar sua localização. Ele então se rendeu aos agentes locais. 

Gore afirmou que tinham localizado uma “carta aberta” assinada por uma pessoa de mesmo nome na qual reconhecia seu ódio aos judeus, prometia defender os europeus e declarava admiração por Adolf Hitler.

Além disso, explicava que tomou a decisão de realizar o ato na sinagoga após saber sobre o massacre da Nova Zelândia do mês passado, na qual 50 pessoas foram mortas e outras 50 feridas quando um supremacista branco abriu fogo contra as pessoas presentes em duas mesquitas.

O suspeito também está sendo investigado pela polícia dos Estados Unidos por um incêndio em uma mesquita na Califórnia no mês passado.

Na carta, Earnest confessa ter ateado fogo na mesquita em Escondido, localizada a apenas 14 quilômetros da sinagoga de Poway. O ataque não deixou vítimas.

O presidente americano, Donald Trump, ressaltou em um ato eleitoral em Wisconsin que “esta noite o coração dos EUA está com as vítimas do horroroso tiroteio de Poway”.

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“A nação inteira chora a perda de vida, e reza pelos feridos, e está de pé em solidariedade com a comunidade judaica. Condenamos com contundência o mal do antissemitismo e o ódio, que deve ser derrotado”, afirmou Trump.

Poway é uma pequena cidade do sul da Califórnia, de apenas 50 mil habitantes, que fica 30 quilômetros ao norte de San Diego.

No ano passado, há exatamente 6 meses, um homem invadiu uma sinagoga de Pittsburgh e abriu fogo contra os presentes, deixando 11 mortos. Este foi o maior ataque à comunidade judaica na história recente dos Estados Unidos.

(Com EFE)

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