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Autor de ataque na Noruega usou ‘objeto pontiagudo’, e não flechas

Possibilidade de atentado terrorista perdeu força e, segundo polícia, causas mais prováveis do ataque são problemas mentais de Espen Andersen Brathen

Por Da Redação 18 out 2021, 15h29

Cinco pessoas assassinadas em um ataque na Noruega na semana passada foram mortas por um “objeto pontiagudo”, e não atingidas por flechas, como inicialmente relatado, anunciou a polícia local nesta segunda-feira, 18. Quatro mulheres e um homem, de idades entre 52 e 78 anos, foram mortos na última quarta-feira em Kongsberg, a cerca de 70 quilômetros de Oslo.

Espen Andersen Brathen, de 37 anos e de nacionalidade dinamarquesa, embora nascido e criado na Noruega, disparou com um arco e flecha contra diversas pessoas.  No entanto, ele abandonou a arma e matou as cinco pessoas com armas brancas, conforme indicam as investigações sobre o caso. Outras três pessoas ficaram feridas durante o ataque. 

“Tudo indica que elas foram escolhidas aleatoriamente”, disse o inspetor da polícia de Kongsberg, Per Thomas Omholt, em entrevista à imprensa nesta segunda-feira.”Em algum momento, ele descartou ou perdeu o arco e as flechas”.

O representante da corporação, no entanto, preferiu não dar detalhes sobre os tipos de armas utilizados, para esperar o avanço dos trabalhos de averiguação sobre o caso. 

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A polícia não havia divulgado ainda como Brathen, preso no dia do ataque e que já passou por julgamento preliminar, tinha matado as vítimas. Até o momento, as causas mais prováveis do ataque, para os investigadores, são os problemas mentais do autor dos crimes, que está sob custódia em um hospital psiquiátrico.

Brathen, segundo divulgaram inicialmente as autoridades locais, tinha se convertido ao islamismo e estava sendo monitorado pelos serviços de inteligência da Noruega, devido uma suposta “radicalização”. Nesta segunda-feira, no entanto, Omholt garantiu que a teoria sobre a conversão do autor ao islamismo tenha perdido força.

Na semana passada, a mídia local relatou que o acusado já registrava distúrbios psiquiátricos. Ele já havia sido condenado em 2021 a 60 dias de prisão condicional por roubo e posse de drogas e, em junho de 2020, um tribunal determinou que ele deveria ficar seis meses proibido de visitar a família em Kongsberg por ameaçar de morte o pai e entrar em casa armado.

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