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Austrália: quatro pessoas morrem com asma causada por tempestade

Fenômeno ocorreu por causa dos altos níveis de pólen da primavera, combinados com uma chuva torrencial

Por Da redação
23 nov 2016, 13h15

A combinação de uma chuva severa com altos níveis de pólen, na noite de segunda-feira, causou a morte de quatro pessoas na Austrália, devido a um fenômeno conhecido como “asma de tempestade”. Milhares de pessoas foram atendidas em hospitais do Estado de Victoria com problemas respiratórios, enquanto os serviços de saúde tentavam lidar com a alta demanda de atendimentos.

Durante a tempestade, farmácias da cidade de Melbourne tiveram seus estoques de medicamento para alergia e broncodilatadores zerados. Em apenas quatro horas, o serviço de ambulâncias de Victoria recebeu 1.900 ligações, seis vezes maior que o volume comum, e precisou da ajuda de policiais e bombeiros para responder aos chamados.

Segundo o jornal local Herald Sun, a estudante de Direito Hope Carnevali, de 20 anos, foi a primeira vítima confirmada por causa do estranho fenômeno. A jovem, que já era asmática, morreu enquanto esperava a chegada de paramédicos. Apollo Papadopoulos, de 35 anos, chegou a ser atendido, mas não resistiu ao ataque respiratório.

Com 18 anos, Omar Majoulled faleceu dois dias antes de sua formatura de Ensino Médio por causa da alergia. “Omar era o mais saudável do nosso grupo”, contou um amigo, Shuayb Talic, à CNN. “Ele tinha asma e, aparentemente, ficava tão severa em períodos de tempestade que ele mal podia se levantar”, contou. A última vítima confirmada foi Clarence Leo, pai de duas crianças, declarado morto nesta quarta-feira. Pelo menos outras trinta pessoas seguem em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs).

Desde que a primeira vez que o fenômeno foi registrado, nos anos 1980, vítimas da “asma de tempestade” já apareceram em países da Europa e nos Estados Unidos. O caso mais grave ocorreu em Londres, em junho de 1994. Seiscentos e quarenta moradores da cidade foram atendidos em hospitais e mais de cem internações foram registradas, segundo o jornal Washington Post.

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