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Ativistas do Greenpeace ocupam plataforma de petróleo no Pacífico

Os seis integrantes da organização ambiental subiram no equipamento da Shell para protestar contra a exploração de petróleo no Alasca

Por Da Redação
7 abr 2015, 16h58

Seis ativistas do Greenpeace que protestam contra a exploração de petróleo no Alasca subiram e ocuparam uma plataforma de perfuração que estava sendo transportada pelo oceano Pacífico até Seattle, onde ela seria preparada para atuar em concessões da empresa Shell em águas do Alasca.

Os militantes usaram botes infláveis, cordas e correias para subir a bordo da plataforma, cuja dona é a empresa Polar Pioneer e estava a cerca de 1.200 quilômetros a nordeste do Havaí, segundo o porta-voz do grupo conservacionista, Travis Nichols. O grupo planejou ocupar a parte inferior do deque principal e estender um banner no equipamento. Afirmam possuir suplementos suficientes para ali permanecer por vários dias, no entanto, não têm planos de interferir na navegação da plataforma.

A porta-voz da Shell USA, Kelly Op De Weegh, afirmou que os manifestantes invadiram ilegalmente o navio, colocando em perigo suas vidas e da tripulação. “Nós respeitamos suas opiniões e damos valor ao diálogo”, disse Kelly. “Nós não iremos, entretanto, aceitar táticas ilegais usadas pelo Greenpeace. Nem iremos permitir que elas nos distraiam das preparações para executar um projeto de exploração seguro e responsável”.

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A última vez que a Shell perfurou o oceano Ártico foi em 2012. Na ocasião, um de seus navios perfuradores encalhou perto da Ilha Kodiak, em 2012. A empresa responsável pelo barco, a Noble Drilling, foi processada por violar regras ambientais e de segurança, e recentemente concordou em pagar US$ 12,2 milhões.

Ambientalistas dizem que o ecossistema do Ártico é muito frágil para arriscar um vazamento, e que uma limpeza seria dificultada ou mesmo impossibilitada por causa do clima e do gelo. A infraestrutura necessária para uma operação desse tipo, que envolve bases da guarda-costeira, portos de águas profundas, aeroportos e outros recursos, também não está presente na região.

(Com Estadão Conteúdo)

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