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Atirador do Texas fugiu de hospital psiquiátrico em 2012

Devin Kelley foi enviado ao centro médico depois de ser acusado de agredir repetidamente sua esposa e seu enteado, de apenas dois anos

Por Da redação
7 nov 2017, 18h28

O atirador que matou 26 pessoas em uma igreja no sul do Texas no último domingo escapou de um hospital psiquiátrico em 2012, de acordo com documentos revelados nesta terça pela imprensa americana.

Devin Kelley foi enviado ao Peak Behavioral Health Services Center, na cidade de Santa Teresa, no Novo México, após agredir sua esposa e em seu enteado – ele chegou a provocar traumatismo craniano na criança – enquanto ainda era membro da Força Aérea americana. Em 13 de junho de 2012, Kelley escapou do hospital psiquiátrico e fugiu para a cidade de El Paso.

A polícia local interceptou Kelley em uma parada de ônibus antes que pudesse se esconder e o entregou às autoridades de Novo México. Em um relatório de pessoas desaparecidas, ele foi descrito como “um perigo para ele mesmo e outros”.

Segundo as informações, o americano ameaçou alguns de seus superiores na Força Aérea de morte e tentou roubar armas da base em que trabalhava. O relatório da polícia local sobre a fuga de Kelley foi divulgado nesta terça pela emissora KPRC, da cidade de Houston.

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Mais tarde em 2012, Kelley foi considerado culpado por uma corte militar de agredir repetidas vezes sua esposa e enteado, que na época ainda tinha dois anos de idade. Ele foi sentenciado a um ano de prisão em um instituto carcerário da Marinha americana e expulso das Forças Armadas.

Na segunda-feira, o Pentágono admitiu que falhou ao não inserir os casos de violência doméstica de Devin Kelley na base de dados federal. As informações são utilizadas por vendedores legais de armas para verificar o histórico criminal dos compradores. Nos Estados Unidos, condenados por violência doméstica não podem obter armas de fogo.

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Celular

Nesta terça, os investigadores responsáveis pelo caso afirmaram que estão tendo dificuldades para descobrir exatamente o que pode ter motivado Kelley a cometer o ataque. Segundo eles, o celular do atirador foi recuperado, porém ainda não foi examinado pelo FBI porque os oficiais não puderam desbloqueá-lo.

O caso lembra o de outro ataque, em 2015. Após o massacre em um centro de conferências em San Bernardino, na Califórnia, o FBI também não conseguiu destravar o iPhone de um dos terroristas. As autoridades americanas chegaram a contatar a Apple para que seus especialistas criassem um software especial para que as agências de segurança pudessem inspecionar os celulares em casos como esse, mas a empresa se recusou a fazê-lo.

Pouco tempo depois, o FBI contratou hackers que conseguiram destravar o celular. Desta vez, as autoridades americanas decidiram não revelar o modelo do aparelho usado por Kelley, para que outros criminosos não passem a usar celulares da mesma marca para escapar da polícia.

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