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Atirador de Paris é denunciado por sequestro e tentativa de homicídio

Abelhakim Dekhar foi preso na quarta-feira; motivação dos ataques ainda não é conhecida

Por Da Redação
22 nov 2013, 19h22

O Ministério Público francês denunciou nesta sexta-feira Abelhakim Dekhar, o suspeito de ser o autor de uma série de ataques em Paris na última semana, por sequestro e tentativa de homicídio. Preso na quarta-feira, Dekhar, foi apresentado nesta sexta-feira a um juiz, que deu início ao processo contra ele. A promotoria pediu que ele seja mantido preso enquanto durarem os procedimentos.

Segundo a imprensa francesa, Dekhar se negou a falar durante os interrogatórios em um hospital de Paris, onde foi internado após ser preso. Ele foi encontrado desacordado pela polícia, possivelmente após tentar se matar com o uso de soníferos. Acompanhado por um advogado, ele só conversou com alguns psicólogos.

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Ataques – A motivação dos ataques, feitos com uma escopeta calibre 12, ainda não foi determinada pela polícia. O primeiro alvo, na sexta-feira, foi um canal de TV em Paris. O atirador fez sucessivos disparos e ameaçou um editor do canal. Ninguém ficou ferido. Na segunda-feira, ele invadiu a sede do jornal Libération e deixou um fotógrafo gravemente ferido. Duas horas depois, a doze quilômetros do jornal, fez disparos contra a sede de um banco e fez um taxista refém, libertando-o próximo do Arco do Triunfo. Logo, começou a ser tratado pela polícia como o “homem mais procurado do país”.

A detenção de Dekhar ocorreu em um estacionamento subterrâneo de Bois-Colombes, na região metropolitana de Paris. A polícia chegou até ele através da denúncia de uma pessoa que o reconheceu após ver as imagens divulgadas pelas autoridades.

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Trajetória – Abdelhakim Dekhar, um homem de origem argelina de 52 anos, cumpriu quatro anos de prisão por envolvimento no chamado “caso Rey-Maupin”. O fato ocorreu em 1994, quando dois jovens anarquistas chamados Florence Rey e Audry Maupin, que tinham 19 e 22 anos respectivamente, planejaram roubar as armas de uma dupla de policiais que fazia a vigilância de um pátio de veículos apreendidos. Durante a perseguição que ocorreu após a ação, a dupla matou a tiros três policiais e um taxista que havia sido tomado refém. Maupin foi morto, e Rey, presa.

Durante a investigação do caso, a polícia chegou até Abdelhakim Dekhar, Ele acabaria sendo condenado por ter fornecido uma escopeta usada pelo casal durante o crime. Florence Rey, após cumprir uma pena de quinze anos, foi solta em 2009.

Á época, o caso provocou comoção na França. Alguns políticos chegaram a pedir a volta da pena de morte. Nos anos seguintes, o crime seria citado em dezenas de filmes, peças de teatro e livros.

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