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Atirador de Oakland colocou vítimas em fila e matou uma de cada vez

Por Por Kimihiro Hoshino
3 abr 2012, 14h32

O atirador que matou sete pessoas em uma universidade religiosa de Oakland, na Califórnia, colocou suas vítimas em uma fila e as executou uma a uma.

“Foi uma execução calculada a sangue frio durante a aula”, declarou ao canal CNN o chefe da polícia local, Howard Jordan.

De acordo com o policial, o detido, um homem de 43 anos e origem coreana identificado como One Goh, entrou no edifício da universidade, fez uma recepcionista de refém e procurou uma funcionária administrativa.

Quando percebeu que a mulher que procurava não estava no prédio, atirou na secretária e depois colocou os estudantes em uma fila contra a parede. Em seguida atirou em cada um, contou Jordan.

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“Vou matar vocês”, disse o atirador aos estudantes.

As vítimas, seis mulheres e um homem, eram procedentes da Nigéria, Nepal e Coreia, e tinha entre 21 e 40 anos.

“Tudo aconteceu em poucos minutos. Acreditamos que as vítimas não tiveram chance de defesa, nenhuma oportunidade de rendição”, afirmou Jordan.

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Angie Johnson, de 52 anos, contou ao San Francisco Chronicle que viu uma mulher saindo do prédio da universidade com um braço sangrando e aos gritos de “Atiraram em mim! Atiraram em mim!”.

A mulher ferida afirmou que um homem havia invadido sua aula e disparado contra o peito de uma pessoa, para depois abrir fogo indiscriminadamente.

Depois do massacre, o criminoso deixou a sala, recarregou a arma e atirou contra outras salas antes de abandonar o edifício e entrar no veículo de uma vítima. Nesse momento, ligou para seus pais e se entregou à polícia, que já havia chegado ao local.

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O autor dos disparos, ex-aluno da universidade, disse aos agentes que fora tratado com desprezo por funcionários do centro de ensino.

“Teve alguns problemas de conduta na universidade e pediram que ele fosse embora por alguns meses”, relatou o chefe da polícia de Oakland em outra entrevista, dessa vez à ABC.

“Trata-se de um homem caótico, calculista e determinado, que foi até lá com a intenção de matar”, afirmou.

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Cerca de 30 pessoas estavam no interior ou nos arredores do prédio quando o tiroteio começou. Dez pessoas ficaram feridas e outras cinco morreram na hora.

Outras duas morreram posteriormente no hospital.

Os sobreviventes foram encontrados presos e às escuras em duas salas de aula.

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“Nenhum prefeito americano quer enfrentar tal situação”, confessou a prefeita de Oakland, Jean Quan, a um grupo de jornalistas.

“Parece que, na última década, nos acostumamos a ver matanças sem sentido como essa. O que aconteceu é uma tragédia”, acrescentou.

A prefeita assegurou que a cidade está tentando localizar psicólogos que falem coreano para poder prosseguir com o interrogatório do atirador.

O jornal Oakland Tribune informou que o irmão do detido, o sargento do Exército americano Su Wan Ko, morreu em um acidente de trânsito em Virginia, em março de 2011, durante uma missão especial para um instituto de pesquisas alemão.

A agência de notícias sul-coreana Yonhap, citando fontes oficiais do consulado da Coreia do Sul em São Francisco, identificou o preso como Ko Won-II, um cidadão americano descendente de coreanos.

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