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Atirador da Virgínia Tech se matou, diz polícia

Testes de balística apontaram que mesma arma causou mortes; investigadores encontraram mochila com roupas semelhantes às usadas pelo suspeito

Por Da Redação
9 dez 2011, 16h46

A polícia do estado americano de Virgínia cofirmou nesta sexta-feira que o atirador que levou pânico à universidade americana no dia anterior é um dos dois mortos encontrados no campus da instituição. Segundo a polícia, aparentemente ele morreu de um ferimento à bala causado por si próprio. A identidade do atirador ainda não foi confirmada.

A outra vítima foi Deriek W. Crouse, de 39 anos, integrante da polícia interna de Virgínia Tech, baleado durante uma operação de trânsito. Testes de balística apontaram que a mesma arma foi usada nos disparos. O incidente levou ao fechamento da universidade por quase quatro horas na última quarta-feira e fez os Estados Unidos relembrarem o pior massacre estudantil de sua história – em 2007, na mesma Virgínia Tech, o sul-coreaano Cho Seung-Hui, de 23 anos, matou 32 colegas e professores antes de se suicidar.

Versão oficial – De acordo com os investigadores americanos, o policial Deriek Crouse parou seu carro em um estacionamento do campus quando um homem disparou tiros contra ele, ainda dentro do carro. O suspeito fugiu, mas sua aparência foi descrita por testemunhas: um homem branco, vestindo calça de moletom cinza, boné cinza e verde, agasalho com capuz marrom e carregando uma mochila.

Cerca de 30 minutos depois, a polícia localizou o segundo corpo, em outro estacionamento. Mais tarde, os policiais encontraram uma mochila com roupas similares às do suspeito. “Ele aparentemente trocou de roupas no caminho de um estacionamento para outro”, disse a porta-voz da polícia de Virgínia, Corinne Geller. Os investigadores do caso agora tentam determinar os passos do atirador antes de cometer o crime. “É provável que ele esteja ligado ao roubo de um carro próximo à cidade de Radford, mas a polícia ainda não confirmou isso”, afirmou Geller.

Punição – As mortes desta quarta-feira aconteceram no mesmo dia em que a Virgínia Tech apelou de uma multa de 55.000 dólares aplicada pelo Departamento de Educação americano em punição ao atraso da universidade para alertar os estudantes durante o massacre de 2007. Na ocasião, apesar de o ataque ter começado às 7 horas e 15 minutos, a Virginia Tech só lançou um aviso de cautela mais de duas horas depois, às 9 horas e 26 minutos.

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