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Atirador de Charlie Kirk rompeu com família conservadora e se radicalizou online, diz governador de Utah

Governador aponta radicalização online e choque ideológico em caso que mistura violência política, gênero e extremismo nos EUA

Por Ernesto Neves 15 set 2025, 10h54

O governador de Utah, Spencer Cox, afirmou neste domingo (14) que Tyler Robinson, 22, suspeito de assassinar o ativista de extrema direita Charlie Kirk, cresceu em uma família conservadora, mas desenvolveu uma visão de mundo radicalmente distinta. Robinson foi preso na sexta-feira, após se entregar ao fim de uma caçada de dois dias.

Em entrevistas a redes como NBC e CNN, Cox disse que o jovem mantinha um relacionamento com uma pessoa em transição de gênero (de homem para mulher) e frequentava “lugares obscuros da internet” ligados a ideologias de esquerda radical. Segundo o governador, familiares e amigos confirmaram esse envolvimento. “É muito claro para nós que ele foi profundamente doutrinado”, afirmou.

Kirk foi morto a tiros de fuzil na quarta-feira (10), durante um evento na Universidade Estadual de Utah Valley. O ataque ocorreu minutos depois de o ativista repetir críticas contra pessoas trans, afirmando que “muitos” dos massacres recentes nos EUA foram cometidos por esse grupo — uma alegação desmentida pelo Gun Violence Archive, que aponta participação de apenas 0,1% em dez anos.

Robinson, estudante de um curso técnico de eletricista, vivia em Washington County, a 400 km do local do ataque. Registros mostram que seus pais são republicanos registrados e votaram em Donald Trump em 2024, mas pouco se sabe sobre as convicções pessoais do suspeito.

Durante a investigação, autoridades encontraram inscrições em cartuchos de munição no local do crime, com frases como “Hey fascista! Pega essa!”, “Bella Ciao”, referência a um hino antifascista italiano, e “Se você leu isso, você é gay”. Também foi apreendida uma nota atribuída a Robinson, cujo conteúdo ainda é verificado.

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Cox evitou confirmar se a identidade de gênero da parceira do suspeito teve ligação direta com a motivação do crime, mas disse que ela coopera com as autoridades e ficou “chocada” com o ocorrido.

O caso reacendeu o debate sobre radicalização online. “Essas empresas descobriram como viciar nossos cérebros na indignação e no ódio”, disse o governador, criticando as redes sociais.

Políticos de ambos os partidos condenaram o assassinato. Pete Buttigieg, ex-secretário de Transportes democrata, classificou o episódio como “um ataque a todos os americanos”. Já o senador republicano Lindsey Graham pediu: “Não recorram à violência para resolver diferenças políticas”.

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