Atirador ataca boate gay nos EUA e mata 50 pessoas
O responsável pelo ataque, que também deixou 53 feridos, foi identificado pela polícia como Omar Saddiqui Mateen. O FBI investiga possíveis motivações terroristas
Por Da Redação
12 jun 2016, 09h18
Veja.com Veja.com/VEJA.com
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1/27 Policiais próximos à boate Pulse, após atentado no local, em Orlando, Flórida (EUA). O atirador invadiu a boate, matando 20 pessoas e deixando ao menos 42 feridas - 12/06/2016 (Gerardo Mora/AFP)
2/27 Agentes da polícia e o FBI durante coletiva de imprensa, em Orlando (Kevin Kolczynski/Reuters)
3/27 Policiais próximos à boate Pulse, após atentado no local, em Orlando, Flórida (EUA). O atirador invadiu a boate, matando 20 pessoas e deixando ao menos 42 feridas - 12/06/2016 (Gerardo Mora/AFP)
4/27 Omar Mateen, responsável pelo massacre na boate Pulse, em Orlando, Flórida (EUA). O atirador morreu durante tiroteio (MySpace/Reprodução)
5/27 Omar Mateen, responsável pelo massacre na boate Pulse, em Orlando, Flórida (EUA). O atirador morreu durante tiroteio (MySpace/Reprodução)
6/27 Homenagens às vítimas do massacre na boate Pulse, são feitas próximo ao Centro Medico Regional de Orlando (EUA) - 12/06/2016 (Gregg Newton/AFP)
7/27 Empregada de uma rede de restaurantes fast-food, coloca os dizeres Reze por Orlando (tradução livre), em sua fachada, como mensagem de apoio às vítimas do massacre na boate Pulse, em Orlando, Flórida (EUA) - 12/06/2016 (Gregg Newton/AFP)
8/27 Na troca de tiros com o atirador,que foi morto, uma bala disparada atingiu o capacete modelo Kevlar, de um policial (Orlando Police Department/Reuters)
9/27 Amigos e familiares das vítimas do tiroteio na boate Pulse, em Orlando, na Flórida (EUA), se abraçam - 12/06/2016 (Steve Nesius/Reuters)
10/27 Amigos e familiares das vítimas do tiroteio na boate Pulse, em Orlando, na Flórida (EUA), se abraçam - 12/06/2016 (Steve Nesius/Reuters)
11/27 Ray Rivera, o DJ da boate Pulse (esq), é consolado, após o tiroteio no local, que deixou dezenas de mortos, em Orlando, na Flórida (EUA) - 12/06/2016 (Joe Burbank/Orlando Sentinel/TNS/Getty Images)
12/27 O prefeito de Orlando, Buddy Dyer, concede entrevista coletiva para falar a respeito do tiroteio na boate Pulse, que deixou dezenas de mortos - 12/06/2016 (Kevin Kolczynski/Reuters)
13/27 O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, realiza pronunciamento na Casa Branca, para falar sobre o massacre na boate Pulse, em Orlando, Flórida - 12/06/2016 (Alex Wong/AFP)
14/27 Bandeira dos Estados Unidos é colocada à meio-mastro, na Casa Branca, em sinal de luto devido ao massacre na boate Pulse, em Orlando - 12/06/2016 (Yuri Gripas/AFP)
15/27 O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, realiza pronunciamento na Casa Branca, para falar sobre o massacre na boate Pulse, em Orlando, Flórida - 12/06/2016 (Alex Wong/AFP)
16/27 Mulher aguarda informações sobre as vítimas, no Centro Médico Regional de Orlando, na Flórida (EUA), após uma atirador entrar na boate Pulse, e matar dezenas de pessoas - 12/06/2016 (Gerardo Mora/Getty Images)
17/27 Oficiais chegam à sede da polícia de Orlando, na Flórida (EUA), durante investigação do tiroteio na boate Pulse, que deixou dezenas de mortos - 12/06/2016 (Steve Nesius/Reuters)
18/27 Policiais próximos à boate Pulse, após atentado no local, em Orlando, Flórida (EUA). O atirador invadiu a boate, matando 20 pessoas e deixando ao menos 42 feridas - 12/06/2016 (Gerardo Mora/AFP)
19/27 Carros de polícia do lado de fora da boate Pulse, em Orlando (Orlando Police Department/Reuters)
20/27 Internautas prestam homenagens às vítimas do massacre na boate Pulse, em Orlando, Flórida (EUA) (Reprodução/Twitter)
21/27 Sobreviventes da boate Pulse do lado da fora da delegacia que investiga o ataque, em Orlando (Kevin Kolczynski/Reuters)
22/27 Policiais durante a coletiva de imprensa após tiroteio em boate de Orlando (Orlando Police Department/VEJA.com)
23/27 Amigos e familiares se abraçam do lado fora da Sede da Polícia de Orlando após ataque a tiros na boate Pulse - 12/06/2016 (Steve Nesius/Reuters)
24/27 Carros de polícia próximos da boate Pulse, em Orlando (Kevin Kolczynski/Reuters)
25/27 Polícia investiga a cena do atentado a tiros na boate Pulse em Orlando, na Flórida - 12/06/2016 (Steve Nesius/Reuters)
26/27 Policiais investigam as proximidades da boate Pulse alvo do atirador Omar Mateen que matou pelo menos 49 pessoas e feriu outras 53 em Orlando, Flórida - 12/06/2016 (Joe Raedle/Getty Images)
27/27 Policiais investigam as proximidades da boate Pulse alvo do atirador Omar Mateen que matou pelo menos 49 pessoas e feriu outras 53 em Orlando, Flórida - 12/06/2016 (Carlo Allegri/Reuters)
(Atualizado às 11h30)
Pelo menos 50 pessoas morreram e 53 ficaram feridas após um homem armado abrir fogo em uma boate gay da cidade de Orlando, Flórida, nos Estados Unidos, no pior ataque perpretado por apenas uma pessoa na história do país. O atentado ocorreu na madrugada de sábado para domingo e a polícia de Orlando informou que o atirador está entre os mortos no tiroteio. O responsável foi identificado como Omar Saddiqui Mateen, de 29 anos, cidadão americano de origem afegã.
Um porta-voz do FBI (a polícia federal americana) disse que o caso está sendo investigado como possível ato de “terrorismo doméstico”. As autoridades acreditam que o atentado tenha uma possível “motivação ideológica”. “Não é uma coincidência que o ataque tenha acontecido onde foi”, afirmou um representante da polícia.
Segundo o jornal The New York Times, o homem usou um rifle e um revólver no ataque. Dezenas de viaturas policiais, incluindo uma equipe da SWAT, o departamento de operações especiais, invadiram a área em torno da casa noturna Pulse. Pelo menos duas caminhonetes da polícia foram vistas levando vítimas ao Orlando Regional Medical Center.
Um dos frequentadores da boate, Rob Rick contou que o tiroteio teve início por volta das 2h da manhã, um pouco antes do encerramento da festa. “Todos estavam bebendo o seu último gole”, disse. Ele estima que mais de 100 pessoas ainda estavam dentro da casa quando ouviu os tiros. Por volta das 3 horas da madrugada, o próprio estabelecimento publicou em sua página do Facebook uma mensagem dizendo: “Saiam todos da Pulse e continuem correndo”.
De acordo com o chefe de polícia John Mina, o tiroteio iniciou dentro da boate e continuou na área externa, quando um policial que trabalhava no local tentou confrontar o atirador. O homem voltou para dentro da casa noturna, retomou o tiroteio e fez reféns. Às 5 horas, a polícia decidiu resgatar as pessoas e realizou uma “explosão controlada” para ajudar a evacuar a boate. Pelo menos nove policiais se envolveram em uma troca de tiros com o homem.