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Atentados atribuídos a “Carlos” entre 1973 e 1984

Por Jack Guez
4 nov 2011, 17h33

Os principais atentados atribuídos ao venezuelano Ilich Ramírez Sánchez, apelidado de “Carlos” – que será julgado a partir de segunda-feira por um tribunal francês por quatro crimes – deixaram 20 mortos entre 1973 e 1984, incluindo a espetacular tomada de reféns da Opep.

– 30 de dezembro de 1973: o presidente da emissora britânica Marks and Spencer, Joseph Edward Sieff, fica gravemente ferido após ser atingido por diversos tiros.

– 24 de janeiro de 1974: vários funcionários do banco israelense Hapoalim de Londres ficam feridos por uma granada.

– 3 de agosto de 1974: várias bombas explodiram simultaneamente nas publicações L’Arche, Minute, L’Aurore e la Maison de la Radio em Paris, sem deixar vítimas.

– 13 de setembro de 1974: três japoneses do Exército Vermelho Japonês tomam como refém o embaixador da França em Haia além de uma dezena de pessoas, e exigem a libertação de Yukata Furuya, preso em Paris. Em 15 de setembro, as negociações estão bloqueadas. “Carlos” é acusado de lançar duas granadas contra uma loja do boulevard Saint Germain, deixando dois mortos e 34 feridos.

– 13 e 19 de janeiro de 1975: “Carlos” lidera dois ataques falhos com uma bazuca contra aviões da companhia israelense El Al no aeroporto parisiense de Orly sem deixar vítimas. O segundo ataque termina em uma tomada de reféns: os três autores pedem sua transferência a Bagdá.

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– 27 de junho de 1975: três policiais do serviço de inteligência vão a um apartamento parisiense onde está “Carlos” para confrontá-lo com um libanês, Michael Mujarbal, preso três dias antes. “Carlos” dispara contra eles e mata dois policiais e o informante. Em 1997, foi condenado por esses crimes à prisão perpétua.

– 21 de dezembro de 1975: “Carlos” lidera o comando que toma 70 pessoas como reféns, entre elas 11 ministros de petróleo, na sede da Opep em Viena. O ataque deixa três mortos. Eles são levados a Argel, onde os reféns são libertados. A Justiça francesa rejeitou em 1999 a extradição de “Carlos” solicitada pela Áustria.

– 21 de fevereiro de 1981: ataque contra a rádio Free Europe de Munique deixa oito feridos.

– 29 de março de 1982: atentado contra o trem “Le Capitole” que viajava de Paris a Toulouse deixa cinco mortos e 77 feridos em represália pela prisão na capital francesa de dois companheiros de armas de “Carlos”, o suíço Bruno Breguet e a alemã Magdalena Kopp.

– 22 de abril de 1982: um carro-bomba explode na rua Marbeuf de Paris, em frente à sede do jornal Al-Watan al Arabi deixando 1 morto e 63 feridos.

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– 25 de agosto de 1983: pacote-bomba explode na Maison de la France em Berlim Ocidental, deixando 1 morto e 23 feridos. O braço direito de “Carlos”, o alemão Johannes Weinrich, entregue pelo Iêmen à Alemanha em 1995, foi condenado por esse atentado à prisão perpétua.

No entanto, em 2004, a Justiça alemã o absolveu pelos quatro ataques cometidos na França por falta de provas. O tribunal especial francês o julgará a partir de segunda-feira à revelia pelo primeiro atentado.

– 31 de dezembro de 1983: uma bomba explode em um vagão do trem de alta velocidade Paris-Marselha deixando três mortos e 11 feridos. Minutos depois, uma explosão destrói a sala de guarda-volumes da estação de trens Saint Charles de Marselha, deixando dois mortos e 40 feridos.

– 1º de janeiro de 1984: um atentado sem vítimas é realizado contra o centro cultural francês de Trípoli (Líbano).

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