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Atentado contra construtora mata 16 civis no Afeganistão

Terroristas explodiram bomba na entrada de prédio e abriram fogo contra funcionários da empresa

Por Da Redação
6 mar 2019, 12h21

Um atentado terrorista contra o prédio de uma construtora matou 16 civis no leste do Afeganistão nesta quarta-feira, 6. As vítimas eram funcionários da empresa afegã Entire Builders and Engineers. Outros nove civis ficaram feridos, dois em estado grave. Todos os extremistas que realizaram o ataque foram mortos.

Segundo autoridades, o atentado começou antes do amanhecer, quando um homem-bomba cometeu suicídio na entrada do prédio, perto do aeroporto da cidade de Jalalabad. Depois da explosão, quatro invasores armados e usando coletes cheios de dinamite entraram nas instalações da companhia e abriram fogo contra os funcionários.

Policiais que estavam na região foram ao local e trocaram tiros com os terroristas por mais de cinco horas. Os quatro atiradores foram mortos pelas forças de segurança.

O aeroporto próximo à empresa abriga tropas dos Estados Unidos. Até o momento, nenhum grupo jihadista reivindicou a autoria do ataque. Líderes do Talibã afirmaram que a milícia não está por trás do ocorrido, que aconteceu em meio a mais uma reunião dos insurgentes com representantes do governo americano em Doha, no Qatar.

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Apesar das negociações pelo acordo de paz, membros do grupo terrorista vêm executando uma série de atentados nos últimos dias. Na sexta-feira 1º, um homem-bomba do Talibã deixou pelo menos quarenta mortos em uma base militar local. Parte de suas instalações era ocupada por recrutas da Marinha americana que aconselhavam as Forças Armadas afegãs.

Ainda na sexta, na província de Faryab, outros quinze membros das forças de segurança do governo foram mortos por talibãs, de acordo com autoridades locais. No mesmo dia, em Sar-i-Pul, mais dez militares morreram em uma emboscada do grupo terrorista contra uma caravana do Exército. Já na segunda-feira 4, em Kunduz, 15 soldados e quatro policiais foram mortos durante um ataque do Talibã contra uma base militar e um posto policial, informou ao New York Times o comandante Wali Muhammad Nasiri.

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Esta sequência de atos violentos joga dúvidas sobre a suposta isenção da milícia nos fatos desta quarta. O Talibã surgiu nos anos 1990, depois da retirada das tropas soviética do Afeganistão. Suas raízes foram criadas em seminários religiosos, financiados pela Arábia Saudita, que pregavam um islamismo radical, de linha sunita. Derrubado do poder com a invasão americana do país em 2001, o grupo se tornou uma das mais atuantes organizações terroristas no Afeganistão e no Paquistão.

A província de Nangarhar, local do ataque desta segunda, também era sede do ramo afegão do Estado Islâmico e, apesar do esforço coletivo com os americanos, alguns de seus combatentes permanecem ativos.

(Com agência EFE) 

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