Ataques em Paris põem o 13 de novembro no calendário do terror e matam mais de 150
No cenário da maior carnificina, a casa de espetáculos Bataclan, homens armados atiraram por mais de dez minutos contra o público que assistia a um show de rock, deixando mais de cem mortos
Por Da Redação
14 nov 2015, 00h32
Veja.com Veja.com/VEJA.com/VEJA.com
Publicidade
Publicidade
1/92 O presidente dos EUA, Barack Obama, prestou uma homenagem às vítimas dos atentados em Paris, depois de ter chegado à capital francesa para participar na Conferência Mundial do Clima, (COP21)
(Philippe Wojazer/Reuters)
2/92 Torre Eiffel é iluminada com as cores francesas em homenagem às vítimas dos ataques terroristas da última sexta-feira (13) em Paris (Benoit Tessier/Reuters)
3/92 Cerca de 20 mil pares de sapatos foram colocados na Praça da República, na capital francesa, para marcar a ausência de manifestantes depois dos ataques do Estado Islâmico que matou 130 pessoas no dia 13 de novembro (Eric Gaillard/VEJA)
4/92 Cerca de 20 mil pares de sapatos foram colocados na Praça da República, na capital francesa, para marcar a ausência de manifestantes depois dos ataques do Estado Islâmico que matou 130 pessoas no dia 13 de novembro (Eric Gaillard/Reuters)
5/92 O presidente dos EUA, Barack Obama, prestou uma homenagem às vítimas dos atentados em Paris, depois de ter chegado à capital francesa para participar na Conferência Mundial do Clima, (COP21) (Philippe Wojazer/Reuters)
6/92 Investigador forense inspeciona o apartamento invadido por forças especiais da polícia francesa durante operação antiterrorismo em Saint-Denis, norte de Paris - 18/11/2015 (Joel Saget/AFP)
7/92 Membro da polícia judiciária francesa inspeciona o apartamento invadido pelas forças especiais em Saint-Denis, durante operação para capturar fugitivos dos ataques da última sexta-feira (13) - 18/11/2015 (Gonzalo Fuentes/Reuters)
8/92 Um homem é levado por policiais durante operação em Saint-Denis, ao norte de Paris, nesta quarta-feira (18). Dois suspeitos morreram e outros sete foram presos na operação antiterrorista (Jacky Naegelen/AFP)
9/92 Soldados do exército francês guardam posição durante operação antiterrorismo em Saint-Denis, norte de Paris - 18/11/2015 (Kenzo Tribouillard/AFP)
10/92 Policiais arrebentam porta de uma igreja em Sant-Denis, subúrbio de Paris, para manter a área segura durante caçada de suspeitos de ligação com os ataques terroristas - 18/11/2015 (Kenzo Tribouillard/AFP)
11/92 Pessoas deixam flores na porta da casa de espetáculos Bataclan, onde terroristas fizeram centenas de reféns nos ataques (Amr Nabil/VEJA)
12/92 Soldados preparam um avião-caça Rafale no porta-aviões Charles de Gaulle, em Toulon, sul da França (Anne-Christine Poujoulat/AFP)
13/92 Mulher faz sua homenagem às vítimas do atentado próximo aos bares alvos de tiroteio na noite de ontem (Loic Venance/AFP)
14/92 A França decidiu acionar o porta-aviões para o combate ao grupo extremista Estado Islâmico (Anne-Christine Poujoulat/AFP)
15/92 Acompanhado por ministros de seu governo na Universidade de Sorbonne, em Paris, o presidente da França, François Hollande, presta minuto de silêncio em homenagem às vítimas dos ataques (Guillaume Horcajuelo/Reuters)
16/92 Pessoas prestam minuto de silêncio em homenagem às vítimas dos atentaddos terroristas de Paris, na cidade de Lille, no norte da França (Philippe Huguen/AFP)
17/92 Polícia francesa verifica documentos de motoristas nesta segunda-feira (16) na fronteira com a Alemanha em Estrasburgo (Vincent Kessler/Reuters)
18/92 Pessoas prestam minuto de silêncio em homenagem às vítimas dos atentados terroristas de Paris no St Georges Hall em Liverpool, Inglaterra (Phil Noble/Reuters)
19/92 Pessoas fazem minuto de silêncio em frente ao restaurante Carillon, local de um dos ataques terroristas simultâneos em Paris (Eric Feferberg/AFP)
20/92 Em frente à embaixada francesa em Varsóvia, na Polônia, menina deixa um vela em homenagem às vítimas dos ataques terroristas em Paris - 16/11/2015 (Kacper Pempel/Reuters)
21/92 Pessoas fazem minuto de silêncio em homenagens às vítimas em frente ao restaurante Le Carillon, em Paris (França), nesta segunda-feira (Pascal Rossignol/Reuters)
22/92 Pessoas prestam homenagem às vítimas dos atentados terroristas em Paris (Robert Pratta/Reuters)
23/92 Centenas de pessoas se reúnem em frente à catedral de Notre Dame em Paris, durante missa em homenagem às vítimas dos ataques terroristas da última sexta-feira (13) - 15/11/2015 (Pascal Le Segretain/Getty Images)
24/92 Policiais armados se posicionam na Place de la Republique no centro de Paris - 15/11/2015 (Jeff J Mitchell/Getty Images)
25/92 Policiais armados se posicionam na Place de la Republique no centro de Paris - 15/11/2015 (Jeff J Mitchell/Getty Images)
26/92 Polícia reage após avistar um veículo suspeito perto do restaurante Le Carillon em Paris onde dezenas de pessoas prestavam homenagens às vítimas dos ataques terroristas no local - 15/11/2015 (Pascal Rossignol/Reuters)
27/92 Polícia reage após avistar um veículo suspeito perto do restaurante Le Carillon em Paris onde dezenas de pessoas prestavam homenagens às vítimas dos ataques terroristas no local - 15/11/2015 (Pascal Rossignol/Reuters)
28/92 Pessoas se reúnem para prestar homenagens do lado de fora do restaurante Le Carillon, um dos locais de ataque em Paris - 15/11/2015 (Benoit Tessier/Reuters)
29/92 Policiais armados se posicionam na Place de la Republique no centro de Paris - 15/11/2015 (Jeff J Mitchell/Getty Images)
30/92 Pessoas se reúnem e cantam em homenagem às vítimas dos atentados terroristas da última sexta-feira (13) na Place de la Republique, em Paris, França - 15/11/2015 (Jeff J Mitchell/Getty Images)
31/92 Pessoas dão as mãos para formar uma corrente durante ato perto do local do ataque na sala de concertos Bataclan, em Paris - 15/11/2015 (Pascal Rossignol/Reuters)
32/92 Segurança reforçada em torno da catedral de Notre Dame em Paris - 15/11/2015 (Gonzalo Fuentes/Reuters)
33/92 Segurança reforçada na estação de metrô em Marselha na França após onda de ataques de terroristas em Paris - 15/11/2015 (Jean-Paul Pelissier/Reuters)
34/92 Pessoas se reúnem para prestar homenagens do lado de fora do restaurante Le Carillon, um dos locais de ataque em Paris - 15/11/2015 (Loic Venance/AFP)
35/92 Homenagens nos locais dos atentados em Paris (VEJA.com/AFP)
36/92 Imagem divulgada pelo Serviço de Informação e Comunicação da Polícia Francesa (SICOP) mostra uma foto de Abdeslan Salah, suspeito de estar envolvido nos ataques que ocorreram em Paris na última sexta-feira - 15/11/2015 (VEJA.com/Reprodução)
37/92 Imagem do passaporte de Ahmed Almuhamed, o segundo terrorista identificado durante os ataques na França (VEJA.com/Reprodução)
38/92 Homenagens no centro de Paris (VEJA.com/AFP)
39/92 Homenagens no centro de Paris (Joel Saget/AFP)
40/92 Homenagens nos locais dos atentados em Paris (VEJA.com/AFP)
41/92 Em Paris, flor é colocada em buraco de bala (VEJA.com/AFP)
42/92 Forte esquema de segurança na Torre Effeil em Paris (VEJA.com/Reuters)
43/92 Homem chora em frente ao restaurante Le Carillon, em Paris (VEJA.com/VEJA)
44/92 Marcas de sangue no local do atentado (VEJA.com/AFP)
45/92 Homenagens em frente a casa de shows Bataclan, em Paris (VEJA.com/AFP)
46/92 Homenagens em Berlim, na Alemanha (VEJA.com/Reuters)
47/92 Jornalistas trabalham um dia após o atentado em Paris (VEJA.com/Reuters)
48/92 Manifestações na Polônia em homenagem às vítimas do atentado em Paris (VEJA.com/Reuters)
49/92 Um dos locais dos atentados na noite de sexta-feira em Paris (VEJA.com/AFP)
50/92 Marcas de tiros no restaurante Le Carillon, em Paris (Christian Hartmann/Reuters)
51/92 Emoção em frente ao restaurante Le Carillon (VEJA.com/Reuters)
52/92 Pessoas no memorial criado para as vítimas do atentado em Paris (Jason Red/Reuters)
53/92 Corpos são retirados dos locais dos atentados em Paris (VEJA.com/Reuters)
54/92 Em Paris, velas são acessas nos locais dos atentados ocorridos na noite de sexta (Pascal Rossignol/VEJA)
55/92 Policiais vistoriam local do atentado em Paris (VEJA.com/Reuters)
56/92 Janela atingida por tiro em Paris (VEJA.com/Reuters)
57/92 Investigações seguem na capital francesa (VEJA.com/AFP)
58/92 Homenagens em frente a embaixada francesa em Londres (VEJA.com/AFP)
59/92 Pertences são recolhidos na casa de showa Bataclan (VEJA.com/Reuters)
60/92 Homenagens em frente ao Carillon Bar (VEJA.com/AFP)
61/92 Inspeção no Café bonne Biere, em Paris (Kenzo Tribouillard/Reuters)
62/92 Pessoas feridas no Café Bonne Biere, em Paris (VEJA.com/AFP)
63/92 Policial auxilia uma vítima coberta de sangue perto da sala de concertos Bataclan após os ataques em Paris - 13/11/2015 (Philippe Wojazer/Reuters)
64/92 Pessoas se aquecem com cobertores térmicos enquanto andam em uma rua próxima à sala de concertos Bataclan na sequência dos ataques terroristas em Paris - 13/11/2015 (Christian Hartmann/Reuters)
65/92 Sobreviventes são retidaros de ônibus (Florian David/AFP)
66/92 Polícia reforça segurança perto da Catedral de Notre Dame após uma série de ataques terroristas em Paris - 13/11/2015 (Gonzalo Fuentes/Reuters)
67/92 Equipes de resgate carregam uma pessoa ferida no Boulevard des Filles du Calvaire, perto da sala de concertos Bataclan no centro de Paris - 13/11/2015 (Miguel Medina/AFP)
68/92 Equipe de resgate retira um homem ferido, nos arredores da sala de concertos Bataclan no centro de Paris - 13/11/2015 (Dominique Faget/AFP)
69/92 O presidente francês, François Hollande é abordado por jornalistas perto da sala de concertos Bataclan no centro de Paris - 13/11/2015 (Miguel Medina/AFP)
70/92 O presidente francês François Hollande reúne autoridades para uma reunião de emergência no Palácio do Eliseu após a série de ataques terroristas em Paris - 13/11/2015 (Christelle Alix/Presidence de la Republique/AFP)
71/92 Equipes de resgate e da polícia isolam a área perto da Rue Bichat na sequência de vários ataques terroristas em Paris - 13/11/2015 (Florian David/AFP)
72/92 Socorrista fala com uma pessoa ferida em uma maca, perto da sala de concertos Bataclan no centro de Paris - 13/11/2015 (Dominique Faget/AFP)
73/92 Pessoas são evacuadas após ataque na sala de concertos Bataclan, em Paris - 13/11/2015 (Kenzo Tribouillard/AFP)
74/92 Homem ferido é levado para uma ambulância após uma sequência de tiroteiros e explosões no centro de Paris, na França - 13/11/2015 (Kenzo Tribouillard/AFP)
75/92 Pessoas correm depois de ouvir explosões e tiros perto da Place de la Republique em Paris - 13/11/2015 (Dominique Faget/AFP)
76/92 Investigadores trabalham do lado de fora de um bar perto do Stade de France onde explosões foram relatadas durante a partida entre França e Alemanha - 13/11/2015 (Gonzalo Fuentes/Reuters)
77/92 Polícia proteger fecha a praça Jules Ferry no centro de Paris - 13/11/2015 (Kenzo Tribouillard/AFP)
78/92 Homem fica no chão enquanto a policiais verificam sua identidade nos arredores da sala de concertos Bataclan na sequência de tiroteios em Paris, França - 13/11/2015 (Christian Hartmann/Reuters)
79/92 Equipes de regate retiram os corpos de um restaurante na sequência de incidentes de tiro em Paris, França - 13/11/2015 (Philippe Wojazer/Reuters)
80/92 Serviços de resgate trabalham perto dos corpos cobertos fora de um restaurante na sequência de um tiroteio em Paris, França - 13/11/2015 (Philippe Wojazer/Reuters)
81/92 Forças especiais francesas retiram pessoas da sala de concertos Bataclan na sequência dos tiroteios em Paris, França - 13/11/2015 (Christian Hartmann/Reuters)
82/92 Bombeiros ajudam um homem ferido nos arredores da sala de concertos Bataclan na sequência de um tiroteio em Paris, França - 13/11/2015 (Christian Hartmann/Reuters)
83/92 Bombeiro ajuda um homem ferido nos arredores da sala de concertos Bataclan na sequência de um tiroteio em Paris, França - 13/11/2015 (Christian Hartmann/Reuters)
84/92 Corpos são retirados de um restaurante na sequência de um tiroteio em Paris, França - 13/11/2015 (Philippe Wojazer/Reuters)
85/92 Corpos são retirados de um restaurante na sequência de um tiroteio em Paris, França - 13/11/2015 (Philippe Wojazer/Reuters)
86/92 Polícia de choque protege a área perto da sala de concertos Bataclan após um tiroteio em Paris, na França - 13/11/2015 (Christian Hartmann/AFP)
87/92 A cena após disparos efetuados por um homem com um fuzil Kalashnikov perto da Place de la République em Paris, na França - 13/11/2015 (Reprodução/Twitter)
88/92 Atiradores invadem restaurante em Paris e deixam mortos e feridos (Reprodução/Twitter)
89/92 Peritos inspecionam o local de um ataque do lado de fora do Stade de France, em Saint-Denis, norte de Paris - 13/11/2015 (Franck Fife/AFP)
90/92 Torcedores entram em campo após amistoso entre França e Alemanha, no Stade France, em Paris - 13/11/2015 (VI Images/Getty Images)
91/92 Torcedores entram em campo após amistoso entre França e Alemanha, no Stade France, em Paris - 13/11/2015 (Franck Fife/AFP)
92/92 O presidente francês, François Hollande acompanha o amistoso contra a Alemanha no Stade de France em Paris - 13/11/2015 (Pierre Suu/Getty Images)
Os primeiros disparos dos terroristas islâmicos mal haviam ocorrido em Paris na noite desta sexta-feira, 13 de novembro, quando o submundo da internet passou a celebrar esse novo ataque à civilização. “O Ocidente costumava viver tranquilo e incendiar as terras muçulmanas com a guerra, mas depois da emergência do califado o jogo mudou #françaemchamas”, dizia uma das mensagens. “Ah, cruzados, estamos chegando com bombas e fuzis. Esperem por nós”, dizia outra. O ataque logo mostrou suas verdadeiras proporções. Seis locais da capital francesa foram atingidos quase simultaneamente. Dois suicidas detonaram explosivos nos arredores do Stade de France. No cenário da maior carnificina, a casa de espetáculos Bataclan, homens armados atiraram por mais de dez minutos contra o público que assistia a um show de rock, deixando mais de cem mortos. O saldo da noite foi de ao menos 153 vítimas fatais.
Concretizou-se assim um cenário de pesadelo que assombrava especialistas franceses em contraterrorismo. Há meses eles colhiam indícios de que uma ação com essas características estava sendo planejada – possivelmente por jovens nascidos na Europa e convertidos ao jihadismo em viagens à Síria e Iraque. A extensão do terror fez com que o presidente francês, François Hollande, decretasse estado de emergência e anunciasse o primeiro toque de recolher em Paris desde o fim da II Guerra Mundial. Os efeitos desta sexta-feira vão repercutir por muito tempo. Como disse o presidente americano, Barack Obama: “Trata-se de um ataque não só contra os franceses, mas contra toda a humanidade e contra os valores que compartilhamos”.
Ataques – As autoridades contabilizaram seis ataques em toda a cidade. No ataque que deixou mais vítimas, quatro terroristas invadiram a boate Bataclan durante o show da banda de rock Eagles of Death Metal e mantiveram centenas de reféns por quase duas horas. Os quatro se explodiram quando a polícia invadiu o local. As autoridades confirmaram a morte de mais de uma centena de pessoas. Oficiais disseram que o cenário era de “carnificina”. Testemunhas contaram que os terroristas gritavam palavras em árabe – “Allahu Akbar” (‘Deus é grande’, em português) – enquanto atiravam “em nós como se fôssemos passarinhos”.
Três outros bares e restaurates (Le Carillon, Le Petit Cambodge e La Belle Equipe), todos próximos à casa noturna, também foram alvos de ataques por homens armados. Ainda não há confirmação de quantas pessoas morreram em cada ataque. Após as primeiras notícias dos atentados, cerca de 1.500 soldados franceses foram mandados às ruas de Paris.
Stade de France – Os terroristas também detonaram explosivos nos arredores do Stade de France, onde acontecia o amistoso entre França e Alemanha – dois ataques suicidas e uma bomba, segundo a polícia. Uma das explosões foi captada claramente pelos microfones da transmissão. Após o fim da partida, e com as notícias da série de ataques que acontecia na capital francesa, a torcida foi impedida de deixar o local pela polícia e algumas pessoas saíram das arquibancadas e passaram a aguardar no gramado do campo, aterrorizadas.
Hollande, que assistia à partida e foi retirado às pressas do estádio de futebol, declarou estado de emergência no país. “É mais uma provação terrível que mais uma vez nos acomete. Sabemos quem são. Sabemos de onde vêm esses criminosos”, afirmou. “Nesses momentos muito difíceis temos de ter compaixão e solidariedade. Mas também unidade e sangue frio. Frente ao terror, a França deve ser grande, ser forte. As autoridades devem ser duras e chamar cada um à sua responsabilidade”, prosseguiu.
Casa Branca – Em um breve pronunciamento na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, classificou os atentados como um “ataque contra a humanidade” e afirmou que as autoridades americanas estão preparadas para auxiliar o governo francês. “Mais uma vez nós vimos uma tentativa ultrajante para aterrorizar civis inocentes”, afirmou a jornalistas em Washington.
Brasileiros – O DJ brasileiro Thy San, 38, que mora a cerca de um quilômetro da casa de espetáculo Bataclan, relatou ao site de VEJA o clima de tensão em Paris. Ele voltava para casa no momento dos atentados, ouviu sirenes, viu a forte movimentação policial e chegou a ouvir o barulho de bombas. Mas só pôde entender o que realmente estava acontecendo quando chegou em sua casa e se surpreendeu com a quantidade de amigos querendo saber se ele estava bem. “Nem desconfiei que pudesse ser um ataque terrorista, embora por aqui as pessoas vivam falando disso”, diz. Na televisão, Thy assistiu ao alerta para que ninguém saísse às ruas. San então contatou seus amigos e descobriu que vários deles estavam dentro de bares, que, como medida de segurança, decidiram fechar as portas – com os cliente dentro.
Continua após a publicidade
Ao menos dois brasileiros ficaram feridos nos ataques terroristas. A informação foi repassada pelo Consulado do Brasil em Paris ao Itamaraty, em Brasília. O Itamaraty ainda não tem detalhes do estado de saúde e da identificação das vítimas, tampouco sobre o local em que os brasileiros estavam e como foram atingidos.
Essa é uma matéria exclusiva para assinantes. Se já é assinante, entre aqui.
Assine para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.
Essa é uma matéria fechada para assinantes e não identificamos permissão de acesso na sua conta. Para tentar entrar com outro usuário, clique aqui ou adquira uma assinatura na oferta abaixo
Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique. Assine VEJA.
Impressa + Digital
Plano completo de VEJA. Acesso ilimitado aos conteúdos exclusivos em todos formatos: revista impressa, site com notícias 24h e revista digital no app (celular/tablet).
Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.
Receba semanalmente VEJA impressa mais Acesso imediato às edições digitais no App.
a partir de R$ 39,90/mês
MELHOR OFERTA
Digital
Plano ilimitado para você que gosta de acompanhar diariamente os conteúdos exclusivos de VEJA no site, com notícias 24h e ter acesso a edição digital no app, para celular e tablet. Edições de Veja liberadas no App de maneira imediata.