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Ataques do Boko Haram deixam quase 150 mortos na Nigéria

Terroristas cometeram execuções sumárias e destruíram vilarejos localizados no Estado de Borno, localizado na região nordeste do país

Por Da Redação
2 jul 2015, 19h15

Quase 150 pessoas morreram em atentados cometidos em aldeias do nordeste da Nigéria por terroristas ligados ao grupo Boko Haram. De acordo com testemunhas, dezenas de extremistas atacaram na quarta-feira três vilarejos remotos do Estado de Borno. Mulheres e crianças estão entre as vítimas fatais dos radicais. Trata-se do dia mais sangrento no país desde que o ex-ditador Muhammadu Buhari tomou posse da Presidência nigeriana, em maio.

No total, 97 pessoas foram assassinadas em um ataque na aldeia de Kukawa, perto do lago Chade. Em outros dois vilarejos vizinhos, próximos à cidade de Monguno, homens armados mataram 48 pessoas e feriram outras onze. O primeiro atentado ocorreu por volta das 18h30 (14h30 de Brasília) de quarta-feira. Os terroristas atacaram primeiramente os muçulmanos que faziam orações em várias mesquitas. “Logo em seguida eles invadiram as casas e atiraram contra as mulheres”, disse uma testemunha.

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Os jihadistas ainda permaneceram em Kukawa para incendiar os cadáveres e violentar as mulheres que sobreviveram ao atentado. Nas outras duas aldeias, os atiradores do Boko Haram chegaram em motos e caminhonetes. “Eles selecionaram alguns homens no meio da multidão e atiraram contra eles”, disse um deputado local. Os extremistas também incendiaram as casas das duas localidades.

Acredita-se que os terroristas eram provenientes da região onde está localizado o lago Chade. Os insurgentes do Boko Haram se refugiaram no local após o Exército nigeriano ter provocado a expulsão do grupo da selva de Sambisa. Uma série de operações militares realizadas nos últimos meses culminou na libertação de centenas de reféns mantidos pelo grupo na região.

(Com agência France-Presse)

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