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Ataques aéreos destroem hospital do Médicos Sem Fronteiras no Iêmen

Este é o segundo ataque a um hospital do MSF em menos de um mês

Por Da Redação
27 out 2015, 15h23

Dois ataques aéreos destruíram um hospital administrado pela organização humanitária Médicos Sem Fronteiras no norte do Iêmen nesta segunda-feira. O primeiro bombardeio foi registrado às 22h30 do horário local (17h30 no Brasil) e atingiu parte da instalação, localizada na província de Saada. Todos os pacientes e funcionários foram evacuados antes do segundo ataque, 10 minutos depois. Não houve vítimas, disse o chefe do grupo de ajuda humanitária no Iêmen, Hassan Boucenine.

A coalizão liderada pela Arábia Saudita, que vem lançando ataques aéreos contra os rebeldes houthis xiitas do Iêmen desde março, ainda não se pronunciou sobre o incidente. Segundo a agência de notícias estatal iemenita Saba, administrada pelos houthis, outros bombardeios atingiram uma escola para meninas e danificaram várias casas de civis.

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O primeiro ataque atingiu o prédio que abriga os escritórios de administração da instalação, de acordo com Boucenine. Ninguém estava dentro do local no momento, disse ele. O segundo bombardeio atingiu o principal prédio do hospital, que “foi completamente destruído”, segundo o chefe do MSF.

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A Arábia Saudita e outros países árabes do Golfo Pérsico intervieram na guerra civil no Iêmen para reconduzir ao poder o governo iemenita, mas após sete meses de bombardeios os houthis ainda controlam a capital, Sanaa. Grupos de defesa dos direitos humanos têm manifestado preocupação com o crescente número de mortes causadas ​​pelo bombardeio e combates terrestres. Mais de 5.600 pessoas já morreram no conflito.

Este foi o segundo ataque a uma instalação do Médicos Sem Fronteiras em menos de um mês. Em 3 de outubro, helicópteros americanos bombardearam um hospital da organização na cidade de Kunduz, no Afeganistão, matando pelo menos 13 funcionários e 10 pacientes, além de deixar vários feridos. Na época, as forças dos EUA no Afeganistão disseram que o hospital foi bombardeado por engano após forças afegãs solicitarem um ataque aéreo.

(Da redação)

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